Cidades Terça-Feira, 02 de Março de 2021, 12h:38 | Atualizado:

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CASO ISABELE

MP investiga pai e ex-namorado de menor que matou amiga em Cuiabá

Pai do adolescente que mantinha um relacionamento amoroso com menor que matou Isabele Guimarães é alvo do Ministério Público do Estado

Da Redação

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O Ministério Público do Estado (MPMT) instaurou um inquérito para investigar o pai do adolescente que mantinha um relacionamento amoroso com a menor de idade que matou a estudante Isabele Guimarães Ramos, aos 14 anos, em julho de 2020. O menor também é alvo da investigação.

As investigações são conduzidas pelo promotor de Justiça, Milton Pereira Merquíades, que assinou a portaria do inquérito em 26 de fevereiro de 2021. De acordo com informações, o MPMT instaurou o inquérito para apurar as responsabilidades do pai do menor de idade, que teria levado a arma de fogo que matou Isabele Guimarães até a residência da “namorada”, que efetuou os disparos contra a amiga.

No processo, o ex-namorado da menor de idade já foi sentenciado por ato ilícito análogo ao porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, e deve prestar serviços comunitários 4 horas por semana, durante 6 meses. Num outro processo, que deriva do mesmo caso, a defesa da atiradora juntou aos autos fotografias e vídeos do rapaz portando a arma, além de um veículo.

A exemplo da menor que matou Isabele Guimarães, o adolescente também praticava tiro esportivo, e apareceria nas imagens em diferentes “poses”- inclusive realizando exibições de  técnicas na utilização de armas de fogo (municiadas ou não).

O MPMT suspeita que as armas de fogo são de propriedade do pai do ex-namorado da atiradora, além de uma terceira pessoa, não identificada nos autos.

O CASO

A adolescente que atirou na cabeça da própria amiga num condomínio de luxo, em Cuiabá, foi condenada a três anos de internação pela juíza Cristiane Padim da Silva no dia 19 de janeiro de 2021. Isabele Guimarães Rosa tinha apenas 14 anos quando foi assassinada em julho de 2020.

Os pais da infratora - Marcelo Martins Cestari e Gabi Soares de Oliveira Cestari -, foram denunciados pelo Ministério Público do Estado (MPMT) por homicídio culposo (sem intenção de matar), posse ilegal de arma de fogo, entrega de arma de fogo a menor de idade, fraude processual e corrupção de menores.

A adolescente utilizou uma pistola calibre .380 que estava em posse do ex-namorado para assassinar a amiga, em sua própria casa, no banheiro da residência, sem possibilidade de defesa. Marcelo Cestari, que é empresário e "entusiasta" da prática de tiros, já gastou R$ 45 mil para adquirir cinco armas de fogo importadas dos Estados Unidos.

 





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