Cidades Quinta-Feira, 12 de Junho de 2025, 08h:32 | Atualizado:

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EM BRASÍLIA

MT defende distinção entre desmatamento ilegal e abertura autorizada de áreas

Diferenciação é consenso entre todos os Estados e está sendo tratado em proposta

Da Redação

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O Governo de Mato Grosso defendeu, nesta quarta-feira (11.6), a aprovação de uma resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que garante mais transparência e publicidade das informações relacionadas à emissão de autorizações para abertura legal de áreas em imóveis rurais.

Os órgãos ambientais dos Estados reivindicam, por exemplo, que o Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais (Sinaflor) apresente, separadamente, os dados referentes aos desmatamentos ilegais e de áreas abertas com autorização. Atualmente, não existe essa diferenciação na divulgação dos dados.

A secretária de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso e presidente da Associação Brasileira de Entidades de Meio Ambiente (Abema), Mauren Lazzaretti, destacou, durante a reunião, que a diferenciação é consenso entre todos os Estados.

“Existem algumas questões na proposta que ainda podem ser aprimoradas. Por se tratar de um tema técnico, a nossa sugestão é de que nos próximos 45 dias nós possamos fazer uma reunião entre todos os entes para tratarmos desses aspectos mais operacionais”, sugeriu a secretária.

Segundo Mauren, um dos pontos que precisa ser aprimorado diz respeito à fase de transição. “Até a vigência da resolução, nós teremos tarefas operacionais a serem realizadas para assegurar a sua efetividade. A ausência de clareza na fase de transição pode nos trazer embaraços no dia a dia”, observou.

Conforme o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho, a proposta de resolução traz 12 artigos que estão em harmonia com a legislação. O objetivo principal da norma é assegurar efetividade no controle das supressões de vegetação nativa por meio da integração dos dados.

A proposta, que já passou pela análise da Câmara Técnica de Controle Ambiental e Gestão Territorial do Conama, foi submetida nesta quarta-feira à análise em plenário. Devido a um pedido de vista, o assunto deve retomar à pauta do Conselho Consultivo e Deliberativo em reunião extraordinária que deve ocorrer em agosto.

O Conama é um órgão consultivo, que reúne representantes de órgãos federais, estaduais e municipais, setor empresarial e entidades ambientalistas. O objetivo do conselho é assessorar e propor ao Governo Federal em diretrizes e políticas ambientais, além de deliberar sobre normas e padrões para o meio ambiente.





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Comentários (2)

  • Janio Teixeira

    Quinta-Feira, 12 de Junho de 2025, 14h39
  • Só no Brasil que a pessoa compra uma propriedade e é obrigado a manter 80% fechado, um total absurdo. 50% para florestas eu concordo, "ai o meio ambiente..", já tem 8 bilhoes de pessoas no mundo, o povo vai comer como? viver de luz?!
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  • AGORA?

    Quinta-Feira, 12 de Junho de 2025, 09h10
  • Mas isso já erra para ter acontecido a anos. A separação do joio é essencial. Não se pode colocar tudo no mesmo cesto. Está muito atrasada essa medida. O desmatamento legal, não pode estar junto com o ilegal. Isso é basico.
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