Diagnosticada há quase 6 anos com esclerodermia sistêmica, Nádia Alves de Almeida, 42, faz vaquinha virtual para arrecadar dinheiro e comprar o medicamento para o tratamento da doença rara. Ela está afastada do trabalho e a meta é reunir R$ 114 mil, mas, por enquanto, as doações somam R$ 2 mil.
Nádia foi diagnosticada com a doença aos 38 anos. Ao , ela contou que sentia dores e o corpo inchado com bastante frequência. Consultada, o médico identificou a doença rara e fatal, que dá à doente expectativa de vida de 10 anos aproximadamente.
Ela iniciou o tratamento com medicamentos fornecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), no entanto, conforme Nádia, eram genéricos e não surtiam tanto efeito quanto o original. Apenas algumas vezes ela teve acesso ao remédio original e percebeu diferença no seu bem-estar.
“Os médicos me dizem que o genérico faz efeito, mas eu sinto que não. Eu sei como me sinto. Dizem que é coisa da minha cabeça”, disse.
A medicação usada em seu tratamento e que ela afirma ter melhor desempenho é o Mabthera e custa em torno de R$ 10 mil.
A mulher começou a campanha em 2018, mas ficou suspensa por um tempo, sendo retomada agora. Interessados podem ajudar através do PIX, por meio da chave: [email protected].
Esclerodermia Sistêmica é uma doença crônica, autoimunitária rara, incurável e que pode ser fatal, que causa espessamento e endurecimento da pele, mas que também afeta outros órgãos do corpo. É uma doença autoimune, o que significa que o sistema imune ataca os tecidos do próprio corpo.