“Aguardávamos há seis anos por essa cirurgia para Karolina não sentir mais dor. Agora ela vai poder brincar e estudar se sentindo mais segura”. As palavras são de Helena Gonçalves, responsável por Maria Karolina, de 11 anos, que foi atendida no mutirão de cirurgias pediátricas do Hospital e Pronto Socorro de Cuiabá, conhecido por antigo PS. Ação é uma realização do Gabinete Estadual de Intervenção na Saúde de Cuiabá.
O mutirão aconteceu na sexta-feira e no sábado (24 e 25.11). No total, 36 pacientes, entre crianças e adolescentes, foram atendidos na ação, que foi viabilizada dentro do Programa MT Mais Cirurgias 2023.
Maria Karolina passou por uma cirurgia de hérnia inguinal na sexta-feira e já está em casa. Helena, que é esposa do pai da paciente, conta que aguardavam desde 2017 e, quando receberam a ligação, a menina ficou muito feliz, pois sentia dores e incômodo. Segundo Helena, Karolina tinha receio de brincar, pois tinha medo de se machucar.
“O atendimento da equipe é muito bom, desde a portaria fomos muito bem tratados. A cirurgia foi excelente. Espero agora, que ela possa levar uma vida normal, como qualquer criança saudável, que ela possa brincar muito e não sentir mais dor”, destaca Helena.
Jenifer Silva Sampaio é mãe da Maria Júlia Epifania Silva, de 12 anos, que passou por uma cirurgia de hérnia inguinal neste sábado. A menina aguardava a realização do procedimento desde 2017.
“Minha filha não sentia incômodos, mas tinha muito medo de brincar e machucar a região da hérnia. O atendimento está muito bom. Agora ela ficará mais tranquila”, diz Jenifer.
O objetivo do mutirão é reduzir a demanda de pacientes que aguardam para fazer as cirurgias eletivas. Entre os pacientes que tiveram o procedimento aprovado, estão moradores de Cuiabá e outros municípios de Mato Grosso.
A ação abrange diversos procedimentos de média complexidade, como cirurgia de fimose, frenuloplastia, hernioplastia umbilical, hérnia inguinal e retirada de cistos dermóides.
“A maioria dos pacientes aguardavam há mais de cinco anos, e alguns deles enfrentando limitações, preconceito, sendo estigmatizadas em razão da aparência, pela demora em se realizar uma cirurgia que deveria ter ocorrido na primeira infância, e, agora já estão na adolescência”, conclui a cointerventora de Atenção Hospitalar e Complexo Regulador do Município de Cuiabá, Deisi Bocalon.