O Núcleo Socioambiental do Tribunal de Justiça de Mato Grosso está com nova composição este ano. Passaram a integrar o núcleo as gestoras dos Fóruns de Cuiabá e Várzea Grande, Gicelda Rosa Fernandes da Silva Spínola e Veridiana Chueri Pompeu, e os servidores do TJMT Mateus Almeida Oliveira Reiners, Carmen Vivian Jabra Anffe Pinto Costa Salla, Waléria Martins Vieira e Ana Carolina Ribeiro da Cunha Ferreira.
Ana Carolina é a atual líder do núcleo. Ela explica que um dos objetivos de incluir novos membros foi integrar as comarcas na causa socioambiental. “Um dos objetivos foi integrar as comarcas de Cuiabá e Várzea Grande para alinharmos essa campanha de sustentabilidade. A nossa grande perspectiva é que em cada comarca seja escolhido um servidor que integrará as ações do Núcleo Socioambiental e que nos ajudará a fazer essa campanha no interior”, pontuou.
Além da interiorização das ações socioambientais, uma das principais metas do núcleo para 2018 é a implantação de coleta seletiva no TJMT.
“É um trabalho difícil de ser realizado porque exige um local para a separação, uma conscientização, inclusive os servidores devem ser trabalhados para separar o lixo corretamente. Vamos fazer uma campanha de educação ambiental e buscar a viabilização da coleta seletiva”, explicou Ana Carolina.
Comissão Gestora – Além do Núcleo Socioambiental, o TJMT possui uma Comissão Gestora do Plano de Logística Sustentável (PLS), que planeja e define as políticas socioambientais do Judiciário mato-grossense, ocupando o papel tático-estratégico, enquanto o núcleo é operacional.
Conforme explica o juiz auxiliar da Presidência João Thiago de França Guerra, membro da comissão, além da ampliação da composição do núcleo, um dos focos de trabalho de 2018 é avançar na sustentabilidade de forma consistente, por meio de um portfólio de projetos conciso e eficiente que já foi elaborado no ano passado.
“A ideia é continuar o processo de aprimoramento do PLS que já existe. É um documento bem elaborado, academicamente denso, que precisa se transformar em ações concretas. O Tribunal vem trabalhando para aprimorar a execução do PLS, definindo metas, indicadores, aprimorando a coleta de dados, fazendo a interlocução com as áreas administrativas. Estamos focados em transformar a nossa política em um conjunto concreto de ações transformacionais”, frisou o magistrado.
João Thiago afirma que a cultura de sustentabilidade – individual ou corporativa – não é algo que pode ser imposto aos colaboradores, pois “é preciso que ela seja construída, assimilada, aceita. É preciso que a corporação e as pessoas entendam o potencial que a sustentabilidade tem”.
Importante destacar que o trabalho de conscientização ambiental é desenvolvido de forma contínua pelos membros do núcleo, em ações como a redução de consumo de energia elétrica, copos descartáveis, impressões, gastos com telefonia e uso de garrafas squeezes.
“Nós precisamos pensar no meio ambiente. Pode parecer cansativo ficar falando de sustentabilidade, mas as ações da natureza estão aí, todos podem notar a mudança de clima, grandes catástrofes acontecendo. Precisamos nos conscientizar de que realmente nós fazemos parte deste mundo e somos responsáveis por ele e pelo que consumimos”, enfatizou Ana Carolina Ribeiro.