Cidades Segunda-Feira, 21 de Abril de 2014, 17h:53 | Atualizado:

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SEM LEGADO

Obras de Parque não estão prontas

 

Da Redação
CHAPADA

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O Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso, atrai turistas do Brasil e do mundo. O problema é que muito do que teria que ser feito para a Copa do Mundo que começa no próximo mês de junho a fim de receber melhor os visitantes, não está pronto. Os visitantes reclamam da estrutura do parque, que na opinião de muitos tem deixado a desejar.

Logo na entrada do Parque Nacional de Chapada, o turista encontra uma obra parada. É a nova portaria. A construção começou em dezembro do ano passado, mas menos de um mês depois tudo foi paralisado. A verba de mais de R$ 300 mil veio do Ministério do Turismo, intermediada pela Secretaria de Turismo do estado (Sedtur). E, a menos de dois meses do Mundial, o secretário responsável garante que tudo vai ficar pronto. “Já está em fase final a 'reanálise' de uma planilha de custo que teve um problema de calculo e estpa na Caixa aguardando o sinal verde para nós licitarmos”, disse Jairo Pradela.

Para quem vem de longe, a impressão não é nem um pouco positiva. “Pelo que vi tem muita obra inacabada. Eu como turista fico meio chateado porque os amigos falam bastante desse lugares. E fica meio feio. Pela imagem assim não é muito legal”, afirmou o desenhista Jackson de Souza Quintino. “Um dos principais pontos turísticos de Mato Grosso, de Cuiabá, é a Chapada dos Guimarães e parece que está abandonada, as obras inacabadas”, opinou o contador Cristiano Cassimiro de Oliveira.

O parque tem um projeto para a construção de um centro de visitantes, com sala de exposição, auditório e lanchonete, tudo com o objetivo de receber bem quem vem de fora ou é da região. A expectativa era que tudo ficasse pronto até a Copa, só que até agora nenhuma parede foi levantada. Nas trilhas do parque, mais promessas que estão longe da realidade. A revitalização, que junto com o Centro de Visitantes está orçada em quase R$ 3 milhões, prevê novas placas, tablado, proteção lateral, bancos e área de descanso. Mas, também não foi feito nada.

E, para que o visitante tenha pelo menos uma visita guiada no Parque Nacional, o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), que administra o local, pretende trazer funcionários de outras unidades para dar apoio. “A gente está convidando servidores do instituto de outras localidades para virem aumentar o nosso efetivo nesse período. Temos também o programa de voluntariado. A gente abriu vagas para que as pessoas que quiserem e tiverem interesse em participar possam vir colaborar conosco nesse período para a gente poder dar mais conforto aos visitantes”, declarou a analista ambiental Flávia Bertier.

Outros pontos

Longe da sede do parque, mas ainda dentro da unidade, o Portão do Inferno virou um risco para quem quer ver esse cartão postal. Com a lateral fechada, o acesso só é feito pelo acostamento estreito e bem perto dos carros. E ainda tem a grande quantidade de lixo.

Já no território de Cuiabá, o Complexo da Salgadeira ainda é um ponto de interrogação. A área permanece isolada. Quase tudo foi derrubado para a Copa do Mundo. A Secretaria de Turismo do estado promete liberar parte do complexo, mas nada de entrar na água.

“Somente para contemplação. Banho futuramente dentro dum contrato de concessão que estamos elaborando, após cumprir o PRAD [Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas], estudo hidrológico e plano de manejo e impacto ambiental, aí sim a empresa concessionária poderá abrir para banho”, disse Pradela.

 





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