Cidades Quarta-Feira, 09 de Julho de 2025, 18h:47 | Atualizado:

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AUDIÊNCIA

Plano "Pena Justa" terá propostas apresentadas pela sociedade

O plano apresenta um conjunto de ações

Da Redação

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Pena Justa

 

A audiência pública para apresentação de propostas que irão compor o Plano Estadual Pena Justa de Mato Grosso reuniu, nesta quarta-feira (9.7), em Cuiabá, representantes do Governo do Estado, Poder Judiciário e sociedade civil.

Promovida pelo Comitê Estadual de Políticas Penais, a audiência garante a participação da sociedade, ouvindo a população na construção de propostas voltadas ao aperfeiçoamento do sistema penal, que deverão constar no Plano Estadual de Enfrentamento do Estado de Coisas Inconstitucional nas Prisões Brasileiras.

O plano apresenta um conjunto de ações e metas a serem cumpridas até 2027 a construção de um sistema penitenciário mais eficiente e seguro, baseado no cumprimento da pena de forma a favorecer a reintegração social de pessoas egressas, a qualificação dos ambientes prisionais, valorização das carreiras penais, entre outros.

O plano é coordenado nacionalmente pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria de Políticas Penais (Senappen), e o Conselho Nacional de Justiça e tem objetivos definidos conforme as diretrizes traçadas pelo Supremo Tribunal Federal na ADPF 347.

O secretário de Estado de Justiça, Vitor Hugo Bruzulato Teixeira, um dos coordenadores do comitê estadual, lembrou que a participação popular é importante para que o objetivo principal da audiência seja cumprido.

“Vivemos em um estado democrático e as ideias são importantes, que possam colaborar para avançar e ter um sistema penitenciário mais moderno, mais eficiente, trazendo melhores condições para nossos profissionais, que são exemplo no trabalho que exercem, e mais dignidade às pessoas privadas de liberdade”, salientou o gestor da Sejus.

Na abertura da audiência, o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador José Zuquim Nogueira, destacou a relevância da discussão e a responsabilidade institucional do Judiciário mato-grossense.

“É importante que a gente ouça todas as pessoas que fazem parte do sistema penitenciário para fazer um plano com dignidade e também da possibilidade de reinserção na sociedade”, disse o presidente do TJ.

O supervisor do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (GMF/MT), desembargador Orlando Perri pontuou que o diferencial da audiência pública está na escuta ativa de quem vive e trabalha dentro do sistema prisional. “Precisamos colher informações e experiências para aprimorar o sistema”.

O juiz Geraldo Fidelis, coordenador do GMF, lembrou que o plano de Mato Grosso está sendo construído respeitando as particularidades locais.

Os 40 participantes inscritos foram previamente selecionados com base em critérios de representatividade social, institucional e diversidade, observando a raça, gênero, identidade, etnia indígena, além do vínculo com pessoas privadas de liberdade ou egressas do sistema prisional.

O Plano Pena Justa é composto por quatro eixos:

EIXO 1 – Controle da Entrada e das Vagas do Sistema Prisional

Superlotação, representação da população negra e o uso excessivo da pena privativa de liberdade.

EIXO 2 – Qualidade da Ambiência, dos Serviços e da Estrutura Prisional

Aborda problemas como a arquitetura inadequada, maus-tratos, deficiência nos serviços e desvalorização dos servidores penais.

EIXO 3 – Processos de Saída da Prisão e da Reintegração Social

Qualificação da soltura, na reinserção no mercado de trabalho e no suporte social aos egressos.

EIXO 4 – Políticas de Não Repetição do Estado de Coisas Inconstitucional

Ações para prevenir novas violações, com foco no combate ao racismo estrutural e no fortalecimento de políticas públicas.





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Comentários (3)

  • Junior cuiabano

    Quinta-Feira, 10 de Julho de 2025, 03h13
  • Vc só esqueceu de uma coisa as drogas são a elite que comanda elas ou é o preto na favela? Ele apenas trabalha para o grande distribuidora ou seja a elite
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  • Ademir

    Quinta-Feira, 10 de Julho de 2025, 00h26
  • Como sempre querem livrar bandidos , porque o Governo do PCC e CV deu a ordem que eles queriam, se discute somente livrar do presídio, e trabalhar em obras grandes pra amenizar o tempo de cadeia, como construção de rodovias , de pontes , de limpeza de terrenos baldios , isso sim é devolução pra sociedade do erro que cometeu, isso sim tem de ser visto que precisam.pagar pelo erro ajudando a sociedade e não somente livrando dos crimes que cometeram pra aliviar os presídios , porque a impunidade é gritante , e pode voltar aos familiares destes juristas e demagogos de esquerda que só querem ajudar os seus a estarem já nas ruas e cometendo novos crimes contra a sociedade!!! Eles assinarão por estes crimes dos quais foram soltos !??
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  • Cuiabano

    Quarta-Feira, 09 de Julho de 2025, 19h04
  • É o pt desancarcerando os criminosos cruéis covardes impiedosos irrecuperáveis que roubam sequestram e matam pra roubar pra comprar drogas e bebidas alcoólicas
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