Vídeo que circula nas redes sociais mostra centenas de pessoas em busca de ouro na obra em andamento na MT-418, antiga BR-174, na região de Colniza (1.065 km a nordeste de Cuiabá). Estado já interditou o local informou não haver riqueza ali, porém populares continuam as buscas.
No local, na realidade, foi encontrado um sítio arqueológico. A Prefeitura de Colniza pontuou que o Iphan está responsável pela área e já tomou providências, acionando as forças de segurança para retirar as pessoas do local, considerando que a escavação é proibida.
Cerca de mil pessoas já teriam passado pela área e a prefeitura acredita que estão guiadas por boatos. Com as obras da MT-418 o sítio arqueológico foi descoberto e o Iphan foi informado. Por causa disso foi determinada a interdição da área, aterrada novamente. Esta medida motivou o surgimento dos boatos de que houve tentativa de esconder o suposto ouro.
No vídeo compartilhado pelo portal Nortão MT, no Instagram, uma das pessoas diz "o povo achou o ouro gente". A prefeitura afirmou que acompanha a movimentação na área e que a maioria das pessoas em busca do minério são oriundas da cidade.
A reportagem entrou em contato com o Iphan, mas até o momento não houve resposta. A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) se manifestou por meio de nota, informando que uma força-tarefa foi montada para lidar com a situação.
Leia a nota na íntegra:
A Secretaria de Segurança Pública (Sesp-MT) informa que uma força-tarefa foi montada e policiais militares e civis da região de Colniza e de unidades especializadas de Cuiabá (Força Tática, Rotam e Batalhões de Trânsito e Ambiental) estão em deslocamento para a região, com a finalidade de fazer a remoção das pessoas que estão irregularmente às margens da antiga BR-174.
Também integram a ação equipes da Polícia Federal, Ministério Público do Estado (MPMT) e Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), entre outros órgãos.
Governo de Mato Grosso reafirma que durante as obras de pavimentação não foi encontrado ouro, mas sim um sítio arqueológico. O Iphan já foi acionado e a obra terá continuidade após liberação do Instituto.