Cidades Terça-Feira, 30 de Junho de 2015, 09h:31 | Atualizado:

Terça-Feira, 30 de Junho de 2015, 09h:31 | Atualizado:

Notícia

Prefeitura e médicos não dialogam e greve continua

 

Diário de Cuiabá

Compartilhar

WhatsApp Facebook google plus

Médicos da rede pública de Cuiabá se reúnem na tarde de hoje em frente à Câmara dos Vereadores para manifestar o contra o que chamam de “descaso da administração com a saúde pública da Capital”. Os profissionais estão em greve há 19 dias e ainda não deram início às negociações com a prefeitura. 

Ao todo, cerca de 690 profissionais teriam aderido à greve para cobrar melhorias na área da saúde pública, bem como na qualidade de trabalho. Além disso, eles visam o aumento no pagamento do piso salarial. Desde o começo da greve, a categoria e a prefeitura trocaram uma série de acusações. Na última semana, o município deixou claro que a greve tem motivação política, já que a presidente do Sindicato dos Médicos (Sindimed-MT), Eliana Siqueira, seria filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT). 

O procurador-geral do Município, Rogério Gallo, foi um dos que atacaram o suposto viés político da paralisação. Para ele, não faz sentido que a greve esteja sendo feita somente em Cuiabá, uma vez que em outras cidades as demandas são similares às da Capital. 

Por seu lado, o Sindmed explicou que o movimento “acontece diante dos descumprimentos acordados com o município”. O sindicato ainda diz ter reunido “uma série de provas” para confirmar que os acordos não estavam sendo cumpridos desde abril. 

A prefeitura até tentou barrar a paralisação, entretanto a Justiça declarou a legalidade da greve, mas estabeleceu uma série de posturas que deveriam ser respeitadas pela categoria, sob pena de multa de R$ 50 mil por dia em caso de descumprimento. 

O atendimento nas unidades não foi paralisado, mas não está acontecendo com todo o efetivo empenhado. Na escala do sindicato, o atendimento será de 70% nos serviços ambulatoriais e 100% nos atendimentos de urgência e emergência até o próximo mês. 

No começo da paralisação, os atendimentos seriam de 30% nas unidades básicas, mas foi determinado o atendimento com 70% do efetivo. Atualmente o piso salarial inicial dos médicos é de R$ 3,5 mil, mais 40% de insalubridade, totalizando para 20 horas um inicial de R$ 5 mil, mais prêmio-saúde e plantões. 





Postar um novo comentário





Comentários

Comente esta notícia






Copyright © 2018 Folhamax - Mais que Notícias, Fatos - Telefone: (65) 3028-6068 - Todos os direitos reservados.
Logo Trinix Internet