A 4ª Promotoria de Justiça Cível de Rondonópolis, com atribuições na área da Infância e Juventude, promoverá, no dia 10 de junho, uma formação voltada aos professores do Atendimento Educacional Especializado, diretores e coordenadores de todas as unidades de ensino da rede municipal de Rondonópolis (a 212 km de Cuiabá), ação desenvolvida no contexto do projeto estratégico institucional “Abraçando as diferenças - Escola para todos”. A capacitação foi solicitada pelo Departamento da Educação Inclusiva da Secretaria Municipal de Educação de Rondonópolis.
A formação será ministrada pela promotora de Justiça Patrícia Eleutério Campos Dower, titular da 4ª Promotoria de Justiça Cível e coordenadora adjunta do Centro de Apoio Operacional (CAO) de Educação, nos períodos matutino e vespertino, no auditório da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat).
Conforme a promotora de Justiça, o projeto “Abraçando as diferenças - Escola para todos” é desenvolvido pelo MPMT com o objetivo de assegurar a educação de qualidade, inclusiva e equitativa, com promoção de oportunidades de aprendizagem. A iniciativa é da Procuradoria de Justiça Especializada de Defesa da Cidadania, Consumidor, Direitos Humanos, Minorias, Segurança Alimentar e do Estado Laico, em parceria com os CAOs de Educação e de Defesa da Pessoa com Deficiência, e está formalizada no Planejamento Estratégico Institucional (PEI) com projeto estruturante para o biênio 2024/2025.
“A nossa diretriz estratégica é assegurar a ampliação da oferta do atendimento educacional especializado e inclusivo para os alunos com deficiência. Não basta apenas garantir a matrícula de pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação na escola regular. Precisamos assegurar que as instituições de ensino ofereçam uma proposta pedagógica que reconheça os ritmos e diferenças de cada estudante. Assim, será possível atender às especificidades educacionais de todos, promovendo sua permanência na escola e garantindo a oferta de uma educação de qualidade”, argumentou Patrícia Dower.