Cidades Sábado, 22 de Fevereiro de 2025, 07h:02 | Atualizado:

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TAPURAH

Promotor destaca situação precária da Saúde

 

Da Redação

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Em Audiência Pública realizada nesta quinta-feira (20), para debater irregularidades constatadas na prestação do serviço público de saúde em Tapurah (a 433 km de Cuiabá), o promotor de Justiça Marlon Pereira Rodrigues destacou a precariedade da situação. “A crise se arrasta há anos, marcada por problemas estruturais e operacionais crônicos, comprometendo severamente a qualidade do atendimento e a segurança dos pacientes e profissionais da saúde”, ressaltou.

Segundo o titular da 1ª Promotoria de Justiça de Tapurah, o Hospital Municipal desempenha um papel fundamental para a comunidade local, sendo a principal referência para atendimentos médicos de urgência, emergências e cuidados hospitalares na cidade. Além disso, as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) complementam a estrutura pública de saúde, oferecendo serviços essenciais à população.

“As reiteradas inspeções e relatórios de órgãos fiscalizadores apontam para irregularidades graves e recorrentes, sem que medidas concretas tenham sido adotadas para solucioná-las. A situação atingiu um nível crítico em dezembro de 2024, quando setores essenciais do hospital foram interditados, incluindo lavanderia, centro cirúrgico, laboratório e serviço de radiodiagnóstico, devido à falta de condições mínimas de funcionamento e riscos à saúde dos pacientes e dos funcionários. Essa interdição evidencia a gestão ineficiente dos recursos públicos e reforça a necessidade de uma resposta rápida e eficaz por parte da administração municipal”, afirmou Marlon Pereira Rodrigues.

A consulta pública foi realizada na Câmara Municipal de Vereadores e reuniu autoridades do município, como o prefeito Álvaro Galvan, a secretária municipal de Saúde, Lilian Ortega Ferreira, o secretário de Administração, Finanças e Planejamento, José Ramos Rodrigues, e vereadores. Também participaram da audiência representantes do conselho de saúde e profissionais da saúde.

As propostas e manifestações apresentadas na audiência foram registradas em ata e serão anexadas ao Inquérito Civil em trâmite na 1ª Promotoria de Justiça de Tapurah.





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