Cidades Terça-Feira, 31 de Março de 2020, 08h:49 | Atualizado:

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Psicóloga cria vaquinha para ajudar profissionais da saúde de Cuiabá

 

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A psicóloga Iúna Monte Cruz, de Cuiabá, criou uma vaquinha online para angariar doações de recursos financeiros para a produção de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para profissionais da saúde que estão na linha de frente contra o coronavírus na Capital mato-grossense.

Iúna conta que a ideia partiu dela e mais duas amigas. Elas têm amigos médicos que atuam na rede pública de saúde e, por isso, sabem da realidade enfrentada por eles no dia a dia. “A gente começou a ficar super preocupadas com a falta de EPIs e, no início, compramos do nosso próprio bolso”, lembra.

Contudo, a medida em que tomavam conhecimento das necessidades desses profissionais, perceberam que não conseguiriam bancar todas as despesas sozinhas. “Então resolvi criar a vaquinha junto com elas para adquirimos máscaras, material para fabricar tanto máscara quanto jalecos. Na verdade, a gente precisa de tudo. Eu tenho vários amigos que já contribuíram com a vaquinha, mas ainda precisamos de mais porque os profissionais estão precisando de cada dia mais”, comenta.

Com os recursos arrecadados, serão confeccionados máscaras, luvas, aventais, macacões e protetores de face. Esses produtos serão distribuídos aos profissionais da saúde que atuam em hospitais públicos e policlínicas de Cuiabá. Não há valor definido para doação. Qualquer quantia é aceita e pode ser feita neste link.

Até o momento, foram arrecadados R$ 1.340 por meio de 12 apoiadores. A meta é alcançar pelo menos R$ 3 mil.  “Como noticiado em vários meios de comunicação, estes profissionais estão trabalhando, graças ao amor, a coragem e a fé, alguns, sem equipamento nenhum de proteção. Sem eles, não somos nada! Eles, mais do que nunca, precisam permanecer saudáveis!”, destaca a psicóloga na descrição da vaquinha.

Nas redes sociais, Iúna também oferece atendimento voluntário a pacientes com Covid-19, familiares de pacientes e profissionais da saúde atuantes na linha de frente. Para contatá-la, basta buscar por seu nome do Facebook ou Instagram. “Tenho várias colegas que estão oferecendo isso também. As pessoas estão desenvolvendo quadro de muita ansiedade. Quem tem TOC está piorando. Idosos estão em casa sem poder fazer nada. É um momento delicado da saúde mental. Acho que é o momento de nos unirmos, porque sozinho não vamos dar conta. A gente não sabe o que nos aguarda nos próximos dias”, avalia.

A psicóloga compartilha vídeos em seus perfis no quais fala da sua rotina durante a quarentena e dá dicas de como enfrentar essa etapa da melhor forma possível. “É mais do que natural, faz parte da gente esse medo, essa angústia. A gente está vivendo um momento de incerteza, somos bombardeados o tempo todo por notícias. Então o que eu venho pedir hoje, além de que fiquem em casa, peço a cada um que aproveite esse momento para olhar para si, para a vida, para a família. Vamos fazer esses exercícios, faz tempo que a vida vem cobrando que a gente pare, e nós não estávamos entendendo esse recado”.





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