Cidades Terça-Feira, 15 de Abril de 2014, 05h:37 | Atualizado:

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Saúde confirma a suspeita de morte por dengue hemorrágica em Cuiabá

 

Da Redação

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A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) confirmou nesta segunda-feira, 14, que está monitorando como suspeita de dengue hemorrágica a morte do caixa de posto de combustível Eduardo Reis da Silva, de 53 anos, ocorrida na quinta-feira. 

A previsão da secretaria é que o resultado do exame laboratorial definitivo saia esta semana, até o dia 17. De acordo com a família, por duas vezes, antes da internação e durante o tratamento hospitalar, Eduardo foi diagnosticado com a doença. 

Ele passou cerca de 10 dias internado e morreu na UTI do Hospital Geral. Para a família dele, não há dúvida de que a morte ocorreu por dengue, agravada pelo descaso no atendimento. 

A mulher de Eduardo, Odete Aparecida Borges, contou que na primeira que o marido procurou uma unidade de saúde, a Policlínica do Coxipo, fez exame e confirmou ser dengue. Isso aconteceu no dia 26 de março. 

Nessa data, Eduardo recebeu atendimento e logo depois foi liberado para voltar para casa. No dia seguinte, sem apresentar qualquer melhora, dona Odete decidiu procurar uma unidade privada de saúde. 

No Hospital São Judas Tadeu, conta, o diagnóstico foi o mesmo. Como a doença já havia se agravado, o hospital o encaminhou a UPA Morada do Ouro. A família não tinha condições financeiras de interná-lo em um hospital privado. 

“Na UPA o descaso foi total. Meu marido, mesmo em estado grave, não teve prioridade no atendimento. Chegamos pela manhã e ele só foi atendido no final da tarde”, denuncia Odete Borges. De acordo com ela, Eduardo ficou internado na UPA, de onde somente saiu quando já estava com sangramentos. 

“Ele sangrava por todos os lados quando o levaram para o Pronto Socorro Municipal, onde também não ficou em UTI”, relata, indignada. “Na UPA, eu precisava implorar para as enfermeiras e médicos irem vê-lo, ele já quase morrendo”, desabafa. 

No domingo, por exemplo, detalha, o médico não passou em visita durante o dia todo. A visita só aconteceu quando já passava da meia noite e o paciente sangrava, um médico o avaliou. “Um descaso total, não dá nem para descrever tudo que passamos”, completa. 

A assessoria de imprensa da SMS informou que está aguardando informações sobre o atendimento e procedimentos adotados na UPA para responder à denúncia da família. No Pronto Socorro, informou a assessoria, não havia vaga para interná-lo em UTI. E pelo mesmo motivo, falta de vaga, a transferência dele para hospital conveniado ao SUS não aconteceu de imediato. 

 





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Comentários (1)

  • patricia de lima teixeira

    Terça-Feira, 06 de Janeiro de 2015, 02h28
  • Boa noite, começo esse depoimento, me perguntando, se uma AVC é tão comum, ´porque os médicos demoram tanto para diagnosticar? Se alguem puder me ajudar, pois, ainda estou inconformada pelo descaso que tiveram com minha de 55 anos. Vou tentar resumir, por favor, se alguem puder me ajudar com informação agradeço. 1º dia. No dia 22 de dezembro de 2014, minha mãe, no meio da tarde sentiu uma dor subita de cabeça, procurou um posto de saúde mais próximo no mesmo dia. O médico a atendeu receitou remedio para abaixar a pressao e remedio para ansiedade. 2º dia: 23/12/14: ainda sentindo dores muito forte de cabeça do lado esquerdo, procurou um pronto socorro. Foi atendida, medicaram com remedio para dor de cabeça e pressao alta. 3º dia: 24/12/14: Não conformados com o diagnoistico fomos para um pronto atendimento de um Hospital particular Sao Judas, o medico atendeu e disse que as dores era por causa da sinusite e a sinusite fez a pressão ficar alta. medicou com remedios na veia e passou medicamentos para casa. 4ºdia: 25/12/14: Dores fortes na cabeça e no olho esquerdo, não procuramos medicos,pois, acreditamos que era a sinusite e a medicação era de 10 dias. 5ºdia: 26/12/14: Dores fortes na cabeça e no olho esquerdo, não procuramos medicos. 6ºdia: 27/12/14: Dores fortes na cabeça e no olho esquerdo, não procuramos medicos. 7ºdia: 28/12/14: Dores fortes na cabeça e no olho esquerdo, não procuramos medicos. 8ºdia: 29/12/14: Procuramos novamente o pronto atendimento particular do hospital são judas e apos esperar 5 horas para ser atendido e o medico disse '' a sinusite nao melhorou vou trocar os remedios,''.O questionei, pois, como que aquela dor forte não passava mesmo com remedio na veia, porém, o medico disse que era sinusite fomos embora. 9ºdia: 30/12/14, A levamos em outro Hospital particular, pois, a dor só aumentava e ela não conseguia mais abrir o olho esquerdo. O médico disse isso é pressão no olho procure um oftamologista. 10ºdia: 31/12/14: Após, rodar a cidade desesperadamente por 5 horas, e não encontrar nenhum oftamologista, pois, devido as festas de final de ano estavam todos de recesso, fomos novamente para um dos maiores Hospitais Particulares da cidade. A medica pediu uma tomografia, disse que estava tudo normal na tomografia e mandou procurar um oftamologista. No mesmo dia fomos até o pronto socorro da cidade e fui informada que o oftamologista só estaria lá novamente na sexta-feira as 10:00. 11ºdia: 01/01/2015. Após ser atendida pelo oftamologista do pronto socorro, o mesmo solicitou um ressonancia magnetica. 12ºdia: 02/01/2015: Fui ate a clinica, chorei e disse que precisava do resultado urgente, conseguimos fazer o exame com resultado prometido para segunda feira 13ºdia: 03/01/2015: Sabado, dores muito forte 14ºdia: 04/01/2015: Domingo, dores muito forte no olho esquerdo, e a palpera não mexia mais. 15ºdia: 05/01/2015: Consegui marcar uma consulta com um oftalmo particular e o mesmo diagnosticou atravez da ressonancia um aneurisma celebral, porém, não explicou se está rompido ou não. Hoje irei tentar consulta-la com um neurologista urgente. Estou desabafando, pois, quando coloco os sintomas que a mesma teve em um site de busca, aparece em todos a palavra aneurisma e 9 médicos demoram 14 dias para solicitar uma ressonancia. O descaso foi total dos medicos, todos nem sequer solicitaram uma ressonancia.
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