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MORTE NO BOSQUE

STJ mantém prisão de empresária por morte de advogado em Cuiabá

Ela é apontada pela Polícia Civil como a mandante do assassinato

DIEGO FREDERICI
Da Redação

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A presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Maria Thereza de Assis Moura, manteve a prisão de Maria Angélica Caixeta Gontijo, suspeita de ser a mandante da execução do advogado Roberto Zampieri, morto a tiros em Cuiabá em 5 de dezembro de 2023. Em decisão da última sexta-feira (12), a ministra e presidente do STJ citou trechos das investigações da Polícia Judiciária Civil (PJC) para a manutenção da prisão da suspeita, entre eles, um suposto plano para deixar o país.

A suposta mandante, por sua vez, alegou que é responsável pelos pais idosos, e que também tem uma filha de 4 anos. Os argumentos não foram aceitos pela ministra do STJ.

“Maria Angélica esta buscando meios de se desvencilhar da investigação, oferendo a terra objeto de litígio entre ela e a vítima e viajar para o exterior, aparentando querer se evadir do país”, diz trecho das investigações da PJC, reproduzidas pela presidente do STJ na decisão.

Maria Thereza de Assis Moura lembrou ainda de um habeas corpus em favor da suspeita que não teve o mérito julgado no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), onde tramita o processo penal sobre a execução do advogado.

Roberto Zampieri foi assassinado na noite do dia 5 de dezembro de 2023, em frente ao seu escritório no bairro Bosque da Saúde, na Capital. A vítima estava dentro de uma pick-up Fiat Toro quando foi atingida pelo executor com diversos disparos de arma de fogo.

O atiradorr, identificado como Antônio Gomes da Silva, de 56 anos, foi preso na cidade de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte (MG). O mandado de prisão contra o pistoleiro foi cumprido pela Delegacia de Homicídios da capital mineira em apoio à Polícia Civil de Mato Grosso, que investiga o crime ocorrido contra o advogado.

Já a suspeita de ser a mandante do crime, a empresária e farmacêutica Maria Angélica Caixeta Borges Gontijo, foi presa na cidade de Patos de Minas, no sudeste mineiro. No momento da prisão, ela estava com uma pistola 9 milímetros, do mesmo calibre que o utilizado no homicídio do advogado.

Maria Angélica negou as acusações, passou pela audiência de custódia e foi para uma unidade prisional de Patos de Minas, sendo posteriormente transferida para Cuiabá. Já na manhã desta segunda-feira (15), a PJC realizou a prisão de um coronel do exército, identificado como Etevaldo Luiz Cacadini de Vargas, também em Belo Horizonte. Ele é apontado como a pessoa que financiou o crime, com o pagamento de R$ 40 mil.

A motivação do assassinato seria uma disputa de terras no Araguaia, região leste de Mato Grosso.





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Comentários (2)

  • Eduardo Costa

    Segunda-Feira, 15 de Janeiro de 2024, 13h22
  • E o assassino Carlinhos Bezerra, quando voltará para a prisão?
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  • Helio Garcia

    Segunda-Feira, 15 de Janeiro de 2024, 12h56
  • Sei que não e normal, mais do tanto que já passei perrengue nas mãos desses larápios que querem dar uma de esperto, que ao invés de ficar feliz com a prisão desse povo , eu fico é triste, parabéns a eles pela coragem
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