Cidades Quinta-Feira, 17 de Outubro de 2024, 09h:55 | Atualizado:

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PAIXÃO FATAL

TJ anula condenação de fazendeiro que matou agrônoma em MT

Ele deverá passar por um novo júri popular em data ainda não definida

DIEGO FREDERICI
Da Redação

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martelo, juri

 

A Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJMT) anulou a condenação do fazendeiro e empresário Moacir Bachiega, que matou a facadas a agrônoma Rosilene da Silva Bachiega, sua ex-esposa, no ano de 2010, em Sinop (501 Km de Cuiabá). Sentenciado a 6 anos e 8 meses em julgamento de 2023, Bachiega deve passar por um novo júri em data ainda não definida.

Os magistrados da Segunda Câmara seguiram por unanimidade o voto do desembargador Rui Ramos, relator de um recurso do Ministério Público do Estado (MPMT) contra a sentença, considerada “branda”. A sessão de julgamento ocorreu na manhã desta quarta-feira (16).

Conforme os autos, o júri considerou que Moacir Bachiega desferiu as facadas contra a ex-esposa ao estar sob “domínio de violenta emoção” após sofrer “injusta provocação”. Segundo a defesa do fazendeiro, a reação decorreu de uma suposta facada desferida por Rosilene e foi acatada pelo júri.

O desembargador Rui Ramos não encontrou indícios de que o assassino tenha sido ferido antes de matar a esposa a facadas, dizendo que o júri se equivocou ao considerar a circunstância de “reação”, o que fez com que Moacir sofresse uma pena relativamente baixa.

“Eu não posso entender como estar sob domínio de violenta emoção e injusta provocação da vítima quando a vítima não pretende mais conviver com a pessoa. Essa decisão dos jurados escapa das provas dos autos”, asseverou Rui Ramos.

Conforme a denúncia, o casal ficou junto por 22 anos, e tinha um relacionamento conturbado, quando no ano de 2010 a vítima decidiu se separar. Rosilene estava na kit net de uma amiga em Sinop quando Moacir chegou ao local e pediu para entrar no imóvel.

A amiga da vítima revelou que num determinado momento, quando estava fora da casa, ouviu um “grito”, percebendo que Moacir estava atrás da ex-esposa, que sofreu várias punhaladas pelas costas.

Depois de matar a agrônoma, Moacir teria tentado suicídio se esfaqueando, mas foi “salvo” pela Polícia Militar.





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Comentários (3)

  • Cansado

    Sexta-Feira, 18 de Outubro de 2024, 05h03
  • Se querem justiça nesse país, esperem sentados! Se a mulher não tiver um familiar, morreu e vai ficar por isso mesmo! Se a família dela não correr atrás, não vai ser nenhum juiz ou advogado que vai resolver! Um cara covarde como esse, eu não faço questão nenhuma pelo seu bem estar! Que morra logo, pois ainda assim, terá ido tarde!
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  • Alice

    Quinta-Feira, 17 de Outubro de 2024, 10h35
  • Deveria ter deixado morrer pq justiça brasileira e falha demais.
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  • maumau

    Quinta-Feira, 17 de Outubro de 2024, 10h05
  • Juri popular possivelmente comprado, investiguem esses jurados, os advogados de defesa, o promotor e o juiz...PELAMORDEDEUS!!!
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