Cidades Quarta-Feira, 15 de Maio de 2024, 19h:32 | Atualizado:

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DOCE AMARGO

TJ vê prisão genérica e solta traficante de "drogas chiques" em Cuiabá

Magistrado citou que prisões foram por conversa de Whats

DIEGO FREDERICI
Da Redação

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Doce amargo

 

A Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJMT) confirmou uma decisão liminar que mandou soltar Juan Chaein Costa da Silva, alvo da operação “Doce Amargo”, que revelou uma suposta quadrilha de drogas sintéticas formada por “traficantes chiques”. Os magistrados da Segunda Câmara seguiram por unanimidade o voto do desembargador Marcos Regenold Fernandes, relator de um habeas corpus ingressado pela defesa de Juan, suspeito de fazer parte de um “rateio” de drogas adquiridas pela suposta quadrilha.

A sessão de julgamento ocorreu na manhã desta quarta-feira (15). Em seu voto, o desembargador sugeriu que houve uma decisão genérica da primeira instância do TJMT que decretou a prisão de Juan Chaein Costa da Silva, ao classificar a segregação como “prisão coletiva” motivada por “conversas de WhatsApp”.

O desembargador faz referência a conversas analisadas pelas forças de segurança em telefones celulares apreendidos numa fase anterior das investigações. “Analisando todo o contexto dessa operação ‘Doce Amargo’, constatei que houve uma ‘decisão coletiva’, digamos assim, de decretação da prisão de todos aqueles que foram citados nessas conversas de WhatsApp”, analisou o desembargador.

Juan deixa a prisão mas terá de cumprir outras medidas cautelares como proibição de se ausentar de Cuiabá por mais de 7 dias, não ter contato com investigados ou testemunhas, permanecer em casa das 22h às 6h, não portar armas, e uso de tornozeleira. Deflagrada pela Polícia Judiciária Civil (PJC) em março de 2024, a operação “Doce Amargo” revelou a existência de uma quadrilha ligada ao “Comando Vermelho” no tráfico de ecstasy, MDMA, LSD, popularmente conhecidas como “bala”, “roda” e “doce”. Outros entorpecentes, como variações de maconha, por exemplo, eram vendidos ao lado das drogas sintéticas a usuários de alto poder aquisitivo em bairros nobres da Capital.

Uma assessora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), identificada como Maria Eduarda Aquino da Costa Marques, além do advogado e assessor de um juiz do próprio TJMT, Rodrigo Figueiredo, foram presos preventivamente, mas já se encontram em liberdade.

Nas redes sociais, os servidores públicos suspeitos de tráfico postam fotos de viagens e baladas, “luxando” com o dinheiro das drogas, segundo as investigações.





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Comentários (2)

  • SEM NOVIDADES

    Quarta-Feira, 15 de Maio de 2024, 20h00
  • Daqui a pouco estarão todos na rua. Essa é a justiça do TJMT. certamente a assessora da assembleia já está ocupando outro cargo público e assessor do TJMT deve estar fazendo sentença criminal.
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  • Paulo

    Quarta-Feira, 15 de Maio de 2024, 19h45
  • Por bem mesmo pretos e pobres são presos para alimentar os exércitos das facções.
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