O Ministério da Economia emitiu a liberação orçamentária para o provimento de cargos e funções na Universidade Federal de Rondonópolis, UFR. O anúncio foi feito nesta quarta-feira, 04, pelo ministro Paulo Guedes, em reunião com o senador Wellington Fagundes (PL-MT). Com a liberação, a UFR, que integra o grupo das chamadas ‘novíssimas universidade federais', poderá passar a ter funcionamento pleno em suas atividades.
Fagundes foi o autor do projeto que originou a Lei Complementar 180/2021, que removeu as restrições impostas pelo Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus SARS-CoV-2. Esse programa impedia reposição do quadro permanente de servidores e a nomeação de cargos de direção e funções nas recém-criadas Instituições Federais de Ensino Superior, dificultando seu funcionamento.
“Estamos enfrentando um momento de muitas restrições fiscais, mas convencemos o Ministério da Economia da importância do provimento desses cargos para assegurar a autonomia da Universidade Federal de Rondonópolis, que tem dado significativas contribuições para a sociedade como um todo” – frisou Fagundes, ao destacar, sobretudo, o trabalho nas ações de enfrentamento a própria Covid-19.
Além da UFR, a medida alcança também a Universidade Federal de Catalão (UFCAT), Universidade Federal de Jataí (UFJ), Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar), Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (Ufape) e Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT).
Segunda instituição federal de ensino superior de Mato Grosso, a UFR conta com mais de 4.300 estudantes matriculados em 19 cursos regulares de graduação presencial e 13 cursos de pós-graduação. São mais de 300 professores concursados, aproximadamente 60 substitutos e 90 técnicos administrativos em educação.