Após quase 29 anos, passando por reformas superficiais, a Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Irenice Godoy de Campos e Silva, a Secretaria Municipal de Educação (SME) de Várzea Grande determinou uma reforma completa, pois o prédio estava prestes a cair com telhado e tudo. A situação é a pior possível – apenas algumas paredes serão aproveitadas.
O madeiramento totalmente comprometido e com água escorrendo pelas paredes e tomadas de energia elétrica, o risco de um curtocircuito e o telhado cair de uma vez e provocar uma tragédia era cada vez mais iminente.
As vigas estão cedendo junto com os caibros e todo o madeiramento, o aproveitamento não chega a 20%. Durante o destelhamento, numa das salas, o telhado cedeu levando o forro junto. Além disso, quatro paredes apresentam rachaduras.
Conforme a secretária escolar, Simone Laura de Almeida Barros, toda vez que chove as salas de aula, a sala dos professores e a secretaria eram inundadas. O padrão precisava ser desligado. “Quando chovia, não podíamos ter aula”, destaca.
A cozinha também fica sem condições de preparo da alimentação escolar, devido o grande número de goteiras. Quatro “pontos de alagamento” na sala dos professores também não permitia ficar por lá era preciso fazer uso de baldes. Simone assinala que a reforma veio no momento certo, pois já não havia condições de trabalho.
Além do madeiramento prestes a cair, a fiação também era outro complicador. Os fios não suportam a carga elétrica e os aparelhos de ar condicionado acabam desligando a chave geral, menos de meia hora após serem ligados. “A bitola é antiga e insuficiente e poderia pegar fogo a qualquer momento”, relata Everton Amorim, responsável pela reforma.
Ele acrescenta que será feita uma cinta de concreto reforçada em todas as paredes para receber a nova estrutura de madeiramento. O forro será substituído por pvc.
cristina
Quarta-Feira, 30 de Abril de 2014, 21h46