A Câmara de Cuiabá recebeu, nesta quarta-feira (28), 50 alunos do 4º ano da EMEB Tereza Benguela, durante a 3ª edição do Projeto Cuiabaninhos realizada em 2025. Além de conhecerem as instalações da Casa de Leis e aprenderem sobre o funcionamento do Poder Legislativo, os estudantes participaram de uma palestra sobre o Maio Laranja, campanha de combate ao abuso e à exploração sexual infantil.

 

O vereador Rafael Yonekubo (PL) recebeu os estudantes no Plenário das Deliberações para uma conversa e destacou a importância da aproximação da Câmara com as crianças.

 

“Tudo o que acontece e é feito em nossas vidas, por mais que as pessoas gostem ou não, passa pela Casa de Leis. Então, o fato dessas crianças estarem hoje aqui e aprenderem mais sobre a política faz com que elas comecem a entender, desde pequenas, a sua importância. As crianças já começam a ter um olhar diferente para a Câmara e para a política”, disse o vereador.

 

A vice-presidente da Casa de Leis, Michelly Alencar (UB), falou sobre a importância de dar a palestra do Maio Laranja e da conscientização sobre o abuso e a exploração infantil entre os estudantes.

 

“O Maio Laranja é uma lei de minha autoria e, desde 2022, tenho percorrido escolas, praças, ruas, semáforos, para fazer essa conscientização de que precisamos proteger a vida das crianças. Pais, crianças e adolescentes precisam entender como identificar um abuso, como combater a violência sexual e a exploração. Hoje, encerramos de forma muito especial com a Escola Tereza Benguela. As crianças saem daqui atentas e sabendo como denunciar, a quem recorrer e que, se algum coleguinha estiver passando por alguma situação, a gente vai ajudar e saber o que fazer”, ressaltou a vereadora.

 

O estudante Heitor Rodrigues de Assunção falou sobre como foi conhecer a Câmara e aprender sobre o Maio Laranja:

 

“Foi muito legal. Aprendi os papéis dos vereadores, o que eles fazem, como se faz uma lei e como fiscalizam. A palestra foi muito legal agora sei que, se alguém tocar em meu corpo, tenho que ligar para o disque-denúncia ou falar para alguém responsável”, finalizou Heitor.