Cultura Quinta-Feira, 17 de Setembro de 2015, 10h:08 | Atualizado:

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Professores trocam experiências de vanguarda e resistência

 

Da Redação

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Muito mais do que apenas lazer o Circuito Cultural Setembro Freire, evento que termina em 31 de outubro na Capital, quer tirar a poeira do pensamento criativo de crianças, jovens e adultos. Nessa linha, professores da Rede Municipal de Educação de dez creches e duas escolas de Ensino Fundamental se reuniram, na última terça-feira (15), no Museu de Arte e Cultura Popular (MACP), com o Grupo de Pesquisa em Psicologia da Infância (GPPIN/UFMT). O objetivo: discutir teorias e vivências em educação infantil, abordando-a como espaço narrativo. Isto é, como atuar – por meio da narrativa – na constituição subjetiva de crianças entre 4 meses e 5 anos.

“Neste encontro relacionamos a narrativa de Cora Coralina, a visualidade das obras de Wlademir Dias-Pino (poeta e artista gráfico homenageado desta edição do SF) - sendo nesta, contida a interação com o próprio projeto do movimento denominado Intensivismo (criado pelo poeta Silva Freire em parceria com Dias-Pino no fim da década de 40) de construir a identidade social em Cuiabá e Baixada-Cuiabana – e, então, refletir sobre um projeto pedagógico com base local para logo se pensar no mundo”, revela a coordenadora do GPPIN/UFMT, Daniela Freire.

Ela explica que a postura adotada frente às crianças aqui é a de “adulto atípico”, aquele que não exerce autoridade desnecessária. A ideia é de que mudando a relação e comunicação o resultado obtido será de estimular mais a criatividade do que a (atual) reprodução apassivadora de conhecimentos.

“A intenção [agora] é que esta experiência sirva também para os maiores, queremos que ela chegue ao Ensino Fundamental. Para isto, precisaremos de uma formação docente diferenciada, a qual valorize narrativas locais para as crianças poderem, então, se identificarem com elas durante o momento da aula”, projeta Daniela.

Neste sentido, como nos conta Sandra Cristina de Melo, coordenadora da Escola Municipal Silva Freire, é essencial que o professor se perceba neste processo para que o projeto educativo se concretize. “Trabalhamos a formação pessoal por meio de narrativas da história de vida do professor, em grupos de três, e com esta base planejamos a proposta educativa do ano seguinte”, concluiu.

Desde 2009 que reuniões como esta compõe a “Rede de Apoio à Educação Infantil: interfaces com a Psicologia e Pedagogia” [Projeto de Extensão da UFMT]. “Este projeto depende da disposição de tempo, condição e própria identificação de cada professor”, completou Daniela.Setembro Freire

 





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