Quiniece Washburn não imaginava que uma marcante homenagem a um irmão falecido acabaria num pesadelo para ela.
A americana de 36 anos fez na panturrilha esquerda uma tatuagem do rosto de Terrell Brown para ter a sensação de que o irmão "estivesse sempre com ela".
Ela aprovou o resultado. Porém quatro horas deixar o estúdio do tatuador, Quiniece começou a sentir uma queimação no local da tatuagem.
O desenho de 10 centímetros de comprimento formou bolhas e passou a vazar uma gosma amarela e sangrenta até que o rosto de Terrell ficou irreconhecível.
A dor, contou a americana, era tão forte que ela tinha dificuldade para andar e precisava arrastar a perna.
Após procurar um pronto-socorro, Quiniece acabou internada por dez dias para tratamento com antibióticos. Mas não funcionou conforme se esperava. A moradora de Louisville (Kentucky, EUA) precisou ficar mais quatro dias em hospital após ser diagnosticada com celulite bacteriana por infecção de pele.
A infecção desapareceu "após um mês afastada do trabalho", mas ela explicou que está "traumatizada" ao ver o rosto de seu irmão falecido de 25 anos "transpirando pus" daquele jeito.
O caso ocorreu em novembro do ano passado, mas só no mês passado Quiniece tornou o drama público, segundo reportagem no "Daily Star".
"Está bem destruído. Tem muita cicatriz e está rachado. O rosto dele não parece mais o mesmo e está meio escuro. Fui fazer uma tatuagem em memória do meu irmão, e o artista me decepcionou. Eu queria fazer a tatuagem para saber que ele estaria comigo", lamentou ela. "Fui recomendada a não tocar na tatuagem por um ano", desabafou.
O tatuador devolveu os US$ 200 (cerca de R$ 1.080) que havia cobrado da cliente, que já havia feito outras tatuagens com ele, sem registrar qualquer problema.