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ESCÂNDALO

Saiba quem é Tânia Bulhões, dona de marca de luxo e alvo de polêmicas

Empresária por trás da grife já foi condenada por crimes financeiros

METRÓPOLES

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tania bulhoes

 

O nome Tânia Bulhões está associado ao universo do luxo e da sofisticação. A marca é famosa por suas porcelanas e referência no mercado brasileiro. No entanto, a empresária por trás da grife também acumula controvérsias ao longo dos anos.

A mais recente envolveu consumidores tendo apontado semelhanças entre os produtos vendidos pela marca e peças encontradas no exterior por preços muito mais baixos. A trajetória de Tânia Bulhões no mundo dos negócios começou há 35 anos em Uberaba (MG). Inicialmente, ela vendia peças pintadas à mão, de pratos a móveis, em um modelo de produção artesanal.

Com o tempo, a marca se consolidou e expandiu, se tornando um dos principais nomes do segmento de luxo no país. Hoje, a grife conta com lojas sofisticadas em diversas cidades e uma linha completa de produtos para casa, que vão de louças a perfumes exclusivos.

Porém, a recente polêmica trouxe à tona um debate sobre os preços praticados pela marca e a originalidade das peças. 

Xícaras importadas e processo judicial

Consumidores perceberam que algumas peças vendidas pela marca eram idênticas a itens encontrados em lojas internacionais por valores muito inferiores. A repercussão foi tão grande que a empresa decidiu descontinuar algumas coleções e se manifestou publicamente sobre o caso.

Condenada

Além disso, a polêmica reacendeu um escândalo do passado envolvendo a fundadora da marca, que foi condenada por fraude em importações. Em 2010, Tânia Bulhões Grendene Bartelle foi condenada pela Justiça Federal por uma série de crimes financeiros.

O juiz Fausto Martin De Sanctis, da 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo, determinou que a empresária cumprisse uma pena de quatro anos de reclusão, convertida em penas restritivas de direitos e pagamento de multa.

A decisão veio após investigações que apontaram sua participação em crimes como falsidade ideológica, descaminho, formação de quadrilha e infrações contra o sistema financeiro nacional.

Como parte do acordo judicial, Tânia teve de pagar R$ 1,7 milhão. O valor foi destinado a 12 instituições de caridade.

Na época, a empresária propôs um acordo de delação premiada ao Ministério Público Federal (MPF), e se comprometeu a fornecer informações sobre outros envolvidos no esquema. Em troca, sua pena de prisão foi substituída por sanções alternativas.





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