Economia Quarta-Feira, 06 de Dezembro de 2023, 16h:20 | Atualizado:

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EMBARGOS

Banco é multado em R$ 47 milhões por financiar "barões do agro" de MT

Milhares de toneladas de milho e soja estão bloqueadas

ANDRÉ BORGES
Estadão

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O banco Santander foi multado em R$ 47,5 milhões pelo Ibama por financiar o plantio de grãos em áreas da Amazônia que já estavam embargadas pelo órgão de fiscalização, por serem áreas de proteção ambiental. Em operação feita em parceria com o Ministério Público Federal de Mato Grosso, a fiscalização constatou que recursos do banco financiaram a plantação de milhares de toneladas de milho e soja em áreas já bloqueadas por causa de plantações irregulares anteriores.

Em vez de serem revitalizadas, essas terras continuaram a ser exploradas. Além do Santander, as multas da atingiram algumas "tradings" de pequeno porte e outras empresas que atuam na cadeia produtiva.

O total das infrações, que começaram a ser aplicadas ontem, deve chegar a cerca de R$ 170 milhões. A identificação das irregularidades é resultado de um cruzamento de informações realizado nos últimos meses por agentes do Ibama e do MPF.

A Operação Shoyo mapeou as áreas embargadas, o histórico de imagens por satélite e, finalmente, a emissão de "cédulas de produto rural", as chamadas CPRs - um tipo de título usado por produtores para tomar crédito. Como as CPRs são registradas em cartório, bastou aos fiscais solicitar essas informações e cruzar os dados.

"A lista de terras embargadas pelo Ibama é pública. É uma exigência básica que qualquer agente interessado em realizar ou financiar plantio verifique se aquela localização não tem irregularidades", disse Jair Schmitt, coordenador-geral de fiscalização ambiental do Ibama.

No caso do Santander, a multa se baseia na conclusão de que o banco intermediou a plantação de 95 mil sacas de milho na safra de 2015, em uma área de 572 hectares. As irregularidades foram encontradas nas cidades de Porto dos Gaúchos, Feliz Natal e Gaúcha do Norte, próximos a Sinop (MT), um dos principais polos de produção de grãos do País.

Procurado pela reportagem, o Santander informou que ainda não tinha sido notificado e que, por isso, ainda não podia se manifestar. "O banco ressalta que, além de cumprir rigorosamente a legislação vigente, adota as melhores práticas do mercado no que diz respeito às políticas socioambientais", declarou, em nota.

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.





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Comentários (7)

  • Beto

    Domingo, 10 de Dezembro de 2023, 06h05
  • Respondendo o amigo ali! Não menospreze nossa região, ali é capaz de produzir sim 166 sacas de milho por ha, oque daria essa quantidade em 572 hectares. Sou a favor de fiscalização sim! Por conta de uma minoria que não trabalha de forma correta , toda uma classe é escorraçada. Lei é lei e acabou! Queremos ordem e progresso, pra ter os dois devemos respeitar as leis. Se essas leis estão corretas ou não é outra situação. Vamos nos unir e lutar em pró das nossas causas , mas pelas duas palavras desejando fome e miséria as pessoas o Sr não deve ser produtor rural, pessoas de boa índole não mudam seu caráter de acordo com a situação.
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  • Beto

    Domingo, 10 de Dezembro de 2023, 06h00
  • Bom dia ! Respondendo ao amigo ali! A matéria é sobre milho , e uma média de 166 sacas por hectare é bem comum na região, não menospreze
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  • VLAD

    Quinta-Feira, 07 de Dezembro de 2023, 09h28
  • Não estou defendendo o banco ou o agricultor, mas sim fazendo uma afirmação sobre a incompetência do responsável pela matéria tendenciosa e mentirosa. Primeiro não se planta 95.000 sacas de soja em uma área de 572ha na verdade nem se produz essa quantidade em uma área desse tamanho nem hoje com 8 anos de avanços tecnológicos existem essa média de produção imagina em 2015 onde o normal da produção eram 70 a 80 sacas de soja por hectare e estou falando de Lucas donrio verde ou sorriso maiores produtores nacionais. Imagina em áreas distantes nos rincões da produção da época. Pessoas irresponsáveis criam matérias tendenciosas para incriminar o agro querem pintar um demonio no rosto de cada produtor rural. Eu queria era que todos os produtores parecem de produzir por uns 3 anos seguidos para que esse tipo de gente que não merece consumir o alimento advindo do agro comecem os papéis onde escrevem essas besteiras irresponsáveis. Na verdade adoraria ver milhões de pessoas morrendo de fome nas cidades pois nao sabem produzir nada e só criticam por que ficam dando ouvidos às aceclas ideológicos retardados e imbecilizados em sua grande maioria empregados em cargos públicos que dependem dos impostos do agro para compor mais de 30% do PIB nacional e assim receberem seus gordos salários para naonproduzirem nada. Bando de inuteis.
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  • Gomes

    Quinta-Feira, 07 de Dezembro de 2023, 06h22
  • Engraçado né....depois estão com medo dos embargos feitos pela União Europeia referente a plantações feitas em áreas de desmatamento .... tadinhos......eles não fazem isso.
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  • Juca

    Quarta-Feira, 06 de Dezembro de 2023, 23h07
  • Mais um caso envolvendo "cidadãos de bem", "de família ", "patriotas".
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  • João

    Quarta-Feira, 06 de Dezembro de 2023, 20h39
  • O agro é tóxico... tudo mecanizado. Mentira q gera empregos. Só bozolóides acreditam nessa fake news. Intoxicação desenfreada da população pelo agro(tóxico). Abra o olho cidadão !!! Não deixe esses seres malévolos te seduzir kkk olha eese calor .... cérebro foi feito pra usar.
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  • Luis massig

    Quarta-Feira, 06 de Dezembro de 2023, 18h23
  • Parabens fiscais
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