Economia Domingo, 27 de Abril de 2014, 21h:03 | Atualizado:

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CONSTRUÇÃO

Déficit na construção civil em Cuiabá é de 2 mil trabalhadores

 

G1

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O desemprego no setor da construção civil por conta da conclusão das obras ligadas à Copa do Mundo, em Cuiabá, é uma hipótese descartada, ao menos neste ano, pelo Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil da capital (Sintraiccm). Ao contrário disso, a preocupação ainda continua sendo a mão de obra escassa, pois, além dos projetos executados pelo governo do estado para o evento futebolístico, há várias outras em andamento, principalmente de construção de condomínios residenciais, na capital.

Com a conclusão da Arena Pantanal, por exemplo, cerca de 1.500 pessoas já foram demitidas e 'absorvidas' em outras obras executadas na cidade, segundo o presidente do sindicato, Joaquim Santana. "Lá deve ter umas 500 pessoas trabalhando no acabamento da obra e os outros já foram absorvidos em outras obras executadas na cidade", pontuou. Ele reforçou que atualmente não há nenhuma preocupação em relação à falta de emprego na cidade. "Não temos nenhum pessimismo porque ainda temos oferta de mão de obra".

O déficit de mão de obra na construção civil 'leve', como é chamado o trabalho em obras verticais, de prédios, deve chegar a 2 mil vagas, na avaliação do sindicalista. "Hoje não encontramos trabalhadores parados porque as empresas estão absorvendo. Tem muitas obras em andamento em Cuiabá, porque Mato Grosso está em pleno desenvolvimento", enfatizou Santana. 

A não conclusão da obra do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que deveria atender a demanda de usuários do transporte público durante a Copa, também contribui para que não haja desemprego nos próximos meses, já que o prazo de conclusão é até dezembro deste ano. Depois disso, o metrô de superfície passará por testes e deve começar a entrar em operação no próximo ano.

Ocorre que para a instalação dos trilhos do VLT nos dois eixos, Aeroporto Marechal Rondon-CPA e Centro-Coxipó, são executadas 12 obras, sendo cinco viadutos, quatro trincheiras e três pontes. Algumas delas já foram inauguradas, entre elas os viadutos da Sefaz, na Avenida Historiador Rubens de Mendonça, e da UFMT, na Avenida Fernando Corrêa da Costa, na capital.

Inclusive, um levantamento divulgado pelo Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais, Comerciais e Condomínios de Cuiabá e Várzea Grande (Secovi), no ano passado, mostra que até o ano que vem a capital deverá ter 189 novos prédios. As obras começaram depois que Cuiabá foi escolhida em 2010 para sediar a Copa neste ano. A região central de Cuiabá foi a que mais cresceu em número de prédios construídos. O estudo aponta ainda que a construção civil ainda deve continuar a crescer no estado.

Somente as obras de mobilidade urbana voltadas para a Copa empregaram cerca de quatro mil pessoas, como declarou o governador Silval Barbosa (PMDB) durante visita do secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, à Arena Pantanal, na quarta-feira (23). Ele citou que as obras estão sendo aceleradas e que os operários estão trabalhando a todo vapor para que os projetos fiquem prontos até junho deste ano, quando a capital irá sediar quatro jogos.





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