Economia Sexta-Feira, 08 de Novembro de 2019, 12h:49 | Atualizado:

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NEGÓCIO BILIONÁRIO

Empresa que atua em MT compra estatal e se torna "gigante do gás de cozinha"

Consórcio adquiriu divisão de gás de cozinha da Petrobras por R$ 3,7 bilhões

REVISTA VEJA

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Um consórcio formado por Copagaz, Itaúsa (holding de investimentos do Itaú) e Nacional Gás Butano apresentou uma proposta de 3,7 bilhões de reais para comprar a Liquigás, divisão de gás de cozinha da Petrobras, afirmou a petroleira em comunicado nesta quinta-feira, 7.

“A transação ainda será submetida à aprovação pelos órgãos competentes da Petrobras e as etapas subsequentes do projeto serão divulgadas ao mercado tempestivamente”, acrescentou a companhia, sem mencionar prazos.

A negociação da unidade de gás em botijões acontece em meio a um amplo programa de desinvestimentos da Petrobras, que pretende se desfazer de diversos ativos para focar atenções e recursos na exploração de petróleo em águas profundas.

A Copagaz foi fundada em 1955 na cidade de Campo Grande, pelo empresário Ueze Zahran, já falecido. Ela está em Mato Grosso há várias décadas e hoje atua ainda no Estado de São Paulo. É a empresa pioneira do Grupo Zahran, que entre outros negócios é proprietário da TV Centro América (afiliada da Globo em Mato Grosso).

O processo de venda da Liquigás foi iniciado ainda em abril, e no final de agosto a Petrobras já havia informado que Itaúsa, Copagaz e Nacional Gás Butano tinham feito a melhor oferta, mas sem detalhar.

A Itaúsa, holding de investimentos que controla o Itaú Unibanco e outras empresas, disse que sua participação na operação se dará por meio de investimento acionário na Copagaz, na qual passará a ter aproximadamente 49% do capital social.

“A Itaúsa, atenta a oportunidades de alocação eficiente de capital, tem intensificado o processo de avaliação de alternativas de investimento e desinvestimento nos últimos anos”, destacou a empresa em fato relevante, acrescentando que o negócio pela Liquigás se encaixa em sua estratégia que busca ampliar a rentabilidade, reduzir de riscos e criar valor de longo prazo.

A companhia acrescentou que prevê assinatura do contrato de venda ainda neste ano, mas ressaltou que a aquisição não produzirá efeitos em seu balanço no atual exercício social.

Essa é a segunda vez que a Petrobras tenta vender a subsidiária, após um acordo fechado com a Ultrapar no fim de 2016 ter sido bloqueado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em fevereiro do ano passado.

Na ocasião, o órgão de defesa da concorrência defendeu que a operação “traria muitos riscos concorrenciais”, uma vez que a Ultragaz, da Ultrapar, e a Liquigás concentrariam uma grande fatia do mercado total de gás em botijões (GLP).

A Liquigás, que possui 20 milhões de clientes e cinco mil pontos de venda, teve receita de 5,6 bilhões de reais e lucro líquido de 147,5 milhões de reais em 2018.

 

 





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Comentários (3)

  • Leal

    Sexta-Feira, 08 de Novembro de 2019, 18h38
  • José Eduardo,faço minhas s suas palavras; o que esse Zaran fez por Cuiabá e o Mato Grosso além de “encher a burra” de dinheiro tendo a concessão da Rede Globo e vendendo para o povo pobre o BOTIJÃO DE GÁS MAIS CARO DO PAÍS????
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  • JOSE EDUARDO DA SILVA PENHA

    Sexta-Feira, 08 de Novembro de 2019, 13h57
  • Pagamos o gaz de cozinha mais caro do Brasil, vendido pela Copagaz. Agora estamos lascados, o gaz continuará caro
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  • J.Jos?

    Sexta-Feira, 08 de Novembro de 2019, 13h25
  • Top! Queria EU ter 2 milhões pra entrar.
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