O ex-diretor da Unimed Cuiabá, Rubens Carlos de Oliveira Júnior, pediu a suspensão de um processo administrativo movido pela atual gestão da cooperativa de assistência à saúde, que o acusa de um rombo de R$ 400 milhões. De acordo com informações de uma petição encaminhada à 7ª Vara Cível de Cuiabá, o processo administrativo, que apura internamente no âmbito da Unimed Cuiabá o suposto rombo, teria violado o direito de defesa do ex-diretor.
Rubens pede que o processo administrativo seja suspenso até a realização de uma perícia contábil referente ao exercício de 2022, já autorizada pelo Poder Judiciário, e que pode esclarecer o suposto rombo de R$ 400 milhões alegado pela atual gestão da Unimed Cuiabá.
“Trata-se de procedimento que Rubens Carlos de Oliveira Junior e outros movem em desfavor de Unimed Cuiabá Cooperativa Médico, objetivando a suspensão do processo administrativo disciplinar até a devida homologação da prova pericial deferida na ação de produção antecipada de prova, de modo a preservar os princípios constitucionais basilares da ampla defesa e contraditório, negados no âmbito do processo disciplinar”, diz trecho do processo.
O pedido está sob análise do juiz Yale Sabo Mendes, que atua na 7ª Vara Cível de Cuiabá. Antes de tomar a sua decisão, ele proferiu um despacho na última quinta-feira (21) solicitando informações da atual gestão da Unimed Cuiabá.
“Considerando a instauração do procedimento de produção antecipada de provas pela parte autora e a ausência de citação da requerida naqueles autos, tenho por oportuno colher manifestação da requerida previamente à apreciação do pleito de tutela provisória formulado nesta demanda”, determinou o magistrado.
No processo que autorizou uma nova auditoria referente ao exercício contábil da Unimed Cuiabá de 2022, a gestão anterior, que deixou o comando da cooperativa em março de 2023, aponta a necessidade de um terceiro levantamento. Num primeiro estudo, realizado por eles próprios, apontou-se um superávit de R$ 371,8 mil.
A segunda auditoria, contratada pela atual gestão, porém, revelou um suposto rombo de R$ 400 milhões. Os antigos diretores pretendem utilizar as informações do estudo para defesa e apresentar um contraponto às acusações.
Thomas
Domingo, 24 de Setembro de 2023, 17h07Leal
Sábado, 23 de Setembro de 2023, 19h31maria
Sábado, 23 de Setembro de 2023, 13h00Ana
Sábado, 23 de Setembro de 2023, 12h53Leal
Sexta-Feira, 22 de Setembro de 2023, 21h37Manoel
Sexta-Feira, 22 de Setembro de 2023, 16h05Fabiano
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Sexta-Feira, 22 de Setembro de 2023, 13h32