Economia Terça-Feira, 30 de Junho de 2015, 16h:44 | Atualizado:

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Indústria da Construção em MT avalia proposta com otimismo

 

Da Redação

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Foi bem recebida pela indústria da construção em Mato Grosso a proposta de regularização dos pagamentos do faixa do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) apresentada pelo governo federal. A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) confirmou por meio de nota oficial o recebimento da proposta e a percepção de interesse do poder público em querer equacionar o problema.

De acordo com a nota, a proposta apresentada na segunda-feira (29) à CBIC “envolve o desembolso de R$ 600 milhões para a quitação de parte dos passivos do programa nos primeiros dias de julho; o remanejamento dos prazos de pagamento para a Faixa I do Programa Minha Casa Minha Vida e a readequação do cronograma de projetos cujas obras tenham menos de 70% de execução”.

“O governo dá um sinal de que deseja solucionar os problemas, vamos aguardar”, afirma na nota o presidente da CBIC, José Carlos Martins. O documento diz também que com a implantação das novas regras, o governo aponta para a regularização de todas as pendências com o setor até 15 de agosto de 2015 e que não serão feitas novas contratações. 

O arranjo proposto pelo governo prevê ainda mudanças nos desembolsos do Minha Casa Minha Vida, cujas medições passarão a ser pagas com prazo de 30, 45 e 60 dias, de acordo com o porte da empresa. O programa tem um estoque de R$ 1,6 bilhão em pagamentos atrasados, o que tem criado dificuldades para as empresas do setor. 

Há uma semana, as tratativas da CBIC com o governo intensificaram-se, mobilizando a equipe econômica. O plano do governo foi discutido por empresários da construção, reunidos na sede da entidade, em Brasília, nesta terça-feira (30).  O empresário Cláudio Clever Ottaiano, diretor do Sindicato das Indústrias da Construção do Estado de Mato Grosso (Sinduscon-MT), participou do encontro representando o Estado. 

Para ele, a proposta acena para uma solução definitiva para o problema que ameaça a empregabilidade e a produção da indústria da construção no país e no Estado. “Em Mato Grosso, temos empresas que entraram em recuperação judicial em virtude do comprometimento financeiro gerado pelos atrasos no recebimento das medições do PMCMV. Mais de dois mil trabalhadores já foram demitidos por causa dessa situação. A proposta é um ponto de partida para solução dessa questão”, aposta.

“Nosso setor depende de planejamento e previsibilidade. Levamos isso ao governo. Temos esperança que essa sinalização seja efetiva”, conclui o presidente da CBIC.

 

 





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