Economia Terça-Feira, 11 de Agosto de 2015, 09h:44 | Atualizado:

Terça-Feira, 11 de Agosto de 2015, 09h:44 | Atualizado:

DÍVIDA DE R$ 1,9 MI

Juiz acata recuperação de restaurante japonês na Praça Popular

 

Da Redação

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O juiz Flávio Miraglia Fernandes, da Vara Especializada de Falências, Concordatas e Cartas Precatórias de Cuiabá, acatou pedido de recuperação judicial do Japô, um dos mais tradicionais restaurantes de comida japonesa da capital. O passivo a ser negociado junto aos credores nos próximos 60 dias é de R$ 1,9 milhão.

Conforme decisão do Juiz, o deferimento possibilita a empresa um fôlego de 180 dias para trabalhar sem pagar os credores relacionados na recuperação judicial. E, em um período de 60 dias, a empresa deverá elaborar e apresentar um plano de pagamento contemplando todos eles.

O Japô foi criado em uma das regiões mais badaladas da cidade, a Praça Popular. Tem capacidade para 80 pessoas e sempre foi referência na gastronomia oriental de alto padrão. O grupo conta, também, com uma filial inaugurada este ano, Japô Casa. No total possui, atualmente, 40 colaboradores diretos e cerca de 120 indiretos.

Segundo o advogado da empresa, Clovis Sguarezi, sócio do Sguarezi & Vieira Advogados Associados e responsável pela recuperação judicial do Japô, a empresa sempre contou com uma clientela fiel, adquirida ao longo dos anos graças a qualidade do serviço prestado, o que garante a viabilidade do empreendimento e a possibilidade de sucesso na recuperação judicial. "Aproveitando o aquecimento da economia em 2014, a empresa resolveu abrir uma nova unidade. Captou recursos no mercado financeiro, sem carência, e começou a erguer o restaurante, no aguardo de um recurso do Fundo Constitucional do Centro Oeste (FCO), cujo deferimento já havia sido aprovado e publicado no Diário Oficial. No entanto, o valor não foi liberado pelo banco mesmo depois da empresa cumprir todas as exigências e entregar todos os documentos. A empresa contava com a liberação do financiamento, o que seria suficiente para equalização de todo passivo do novo empreendimento e do custo operacional da empresa, o que não se fez possível em razão da recusa do Banco em prosseguir com o FCO sem qualquer motivo razoável.”

De acordo com o Sguarezi a falta de capital de giro, provocada pela falta de crédito e pela cobranças dos débitos, e o desaquecimento da economia não deixou alternativa à empresa senão entrar com o pedido de recuperação judicial. O advogado Rafael Henrique Tavares Tambelini, que chegou a ser investigado na "Operação Asafe", será o administrador judicial.

O RESTAURANTE

O Japô recebeu classificação A da Anvisa em 2014,  para Copa do Mundo de 2014. O restaurante  é relacionado no Guia Quadro Rodas e já foi indicado como Top of Mind da capital. As duas unidades continuam atendendo normalmente. 

 





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Comentários (3)

  • Tico Marcio

    Terça-Feira, 11 de Agosto de 2015, 14h19
  • com o volume de restaurantes abrindo no ramo de comidas orientais, acho que pelos altos preços, foi é perdendo a clientela e sofrendo com o mercado da concorrência.
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  • Jos? Raul Vil? Neto

    Terça-Feira, 11 de Agosto de 2015, 10h26
  • Confiou no ovo no c.... da galinha, se o banco recusou algo já havia, conta outra.
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  • Sandro

    Terça-Feira, 11 de Agosto de 2015, 10h00
  • Hummmmmmm mais um que não cuida do caixa da empresa, e depois aplica o novo golpe legalizado. Recuperação Judicial o novo comércio de advogados.
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