Economia Sexta-Feira, 19 de Maio de 2023, 00h:10 | Atualizado:

Sexta-Feira, 19 de Maio de 2023, 00h:10 | Atualizado:

FRAUDE NO SENAR

Justiça dá 3 dias para ex-diretores devolverem R$ 1,7 milhão em MT

Grupo é acusado de cartilha fantasma e superfaturada há 16 anos

DIEGO FREDERICI
Da Redação

Compartilhar

WhatsApp Facebook google plus

senr-matogrosso.jpg

 

O juiz da 8ª Vara Cível de Cuiabá, Alexandre Elias Filho Juiz, deu três dias aos ex-membros da cúpula do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), de Mato Grosso, devolverem R$ 1,7 milhão em razão da compra e superfaturamento de uma “cartilha fantasma”. O material deveria ter sido adquirido no ano de 2007 por meio de uma dispensa de licitação, mas não foi entregue na entidade do sistema Famato.

Em caso de não pagamento, o magistrado autorizou a penhora de bens dos alvos. A decisão foi publicada na última terça-feira (16).

O processo revela que os ex-membros da administração do Senar em Mato Grosso - Antonio Carlos Carvalho de Sousa, Silvano Carvalho, Marilene Mendes da Silva, Flavio Teixeira Duarte, Claudete Antonieta Restani Kalinowski, Sergio Restani Kalinowski, Claudia Kalinowski Restani, Clovis Antonio Pereira Fortes -, deverão realizar o pagamento. No grupo, está o ex-deputado federal Homero Alves Pereira, falecido em 2016, e que ocupava o cargo de superintendente do órgão em 2007.

“Não sendo efetuado o pagamento no prazo assinalado, o oficial de justiça procederá a imediata penhora de bens do executado e sua avaliação, de quantos bens bastem para o pagamento do valor principal do débito, atualizado com juros, custas e honorários advocatícios, lavrando-se o respectivo auto e intimando a parte executada. Consigne no mandado que, no prazo para o oferecimento dos embargos, reconhecendo o crédito da exequente e comprovando o depósito de 30% do valor da execução”, diz trecho da decisão.

A fraude no Senar foi revelada durante um julgamento de contas do Tribunal de Contas da União (TCU), que identificou que a KL Editora recebeu, na época, R$ 1,1 milhão para confeccionar as cartilhas do programa “Agrinho 2007”. O material, porém, não foi entregue.

Além da “cartilha fantasma”, o TCU também identificou um sobrepreço – valor superestimado de uma licitação de um bem ou serviço que poderia ser mais barato -, da ordem de R$ 555,6 mil.





Postar um novo comentário





Comentários (7)

  • Omessias

    Sábado, 20 de Maio de 2023, 13h10
  • Nossa gente. É bem mato grosso...
    3
    0



  • Shirley

    Sexta-Feira, 19 de Maio de 2023, 10h36
  • Uma quadrilha muito bem unida. Ali tem pai e filho irmãos, cunhados, primos, cônjuges, mae... ulalaaaa... exemplos do atual governo.
    17
    4



  • luiz inácio

    Sexta-Feira, 19 de Maio de 2023, 09h06
  • Leo Bartz, você viu que o ano é 2007.... Babaca!
    4
    8



  • Cantora Lirica

    Sexta-Feira, 19 de Maio de 2023, 07h52
  • vem aprendeeeeeer , vem transformaaaaaaarrrr... vem com a gente, vem com senaaaaaaaaar
    18
    0



  • Claudinho - poção

    Sexta-Feira, 19 de Maio de 2023, 07h22
  • vixe tem propaganda desse povo ate na TVCA pedindo pra ir la aprender com este tal de senar??? .
    15
    0



  • Leo bartz

    Sexta-Feira, 19 de Maio de 2023, 06h47
  • PATRIOTAS DO MITO
    16
    18



  • Amiga assustada

    Sexta-Feira, 19 de Maio de 2023, 06h11
  • Gente tô chocada. Conheço algumas pessoas dessa família. Que horror.
    20
    0











Copyright © 2018 Folhamax - Mais que Notícias, Fatos - Telefone: (65) 3028-6068 - Todos os direitos reservados.
Logo Trinix Internet