Economia Quarta-Feira, 07 de Novembro de 2018, 14h:18 | Atualizado:

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DEU NO ESTADÃO

MT gasta 65% da arrecadação com salários e corre risco de insolvência financeira

Dados do Tesouro Nacional aponta que governador Pedro Taques descumpriu a Lei de Responsabilidade Fiscal

Idiana Tomazelli e Douglas Gavras
ESTADÃO

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Mais da metade dos Estados descumpriram a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) no ano passado ao estourar o limite de gastos com pessoal. O relatório divulgado ontem pelo Tesouro Nacional mostra que o problema vem se agravando nos últimos anos: em 2017, 16 Estados e o Distrito Federal extrapolaram as despesas com salários e aposentadorias. No anterior, foram nove Estados.

O Estado de Mato Grosso, segundo o Tesouro Nacional, aplicou 65% da Receita Corrente no pagamento de salários dos servidores públicos e aposentados.

Por lei, as administrações não podem destinar mais de 60% da Receita Corrente Líquida (RCL) à folha de pessoal, o que coloca em risco as finanças públicas e aumenta o risco de insolvência. Os governadores eleitos terão de lidar com esse problema.

Ao destinar a maior parte da receita para pagar servidores, sobra cada vez menos para manter o funcionamento de serviços básicos que estão sob a responsabilidade dos Estados, como segurança e educação. “Se não forem revistos os parâmetros constitucionais atuais, há grande risco de ampliação das situações de insolvência nos próximos anos”, alerta o documento do Tesouro Nacional.

Em cinco Estados, o comprometimento com gastos de pessoal já ultrapassa os 75% da receita corrente líquida. Um deles é o Rio de Janeiro, que está no Regime de Recuperação Fiscal (RRF) com a União, mas ainda enfrenta dificuldades para equilibrar suas contas. Com um histórico de reajustes salariais generosos antes de ingressar no programa de socorro federal, o governo fluminense destinou 81% da receita ao pagamento da folha no ano passado.

A situação mais crítica é do Rio Grande do Norte (86%), que no fim do ano passado pressionou o governo federal por uma medida provisória (MP) para repassar dinheiro ao Estado e ajudar no pagamento de salários dos servidores – o que seria ilegal. O Ministério da Fazenda barrou a medida. Minas, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul comprometeram quase 80% da receita com gastos com pessoal.

Maquiagem

Além de expor a fragilidade das contas estaduais, o documento ainda demonstra a maquiagem contábil feita pelos Estados para ficar artificialmente dentro dos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal. Apenas seis governos estaduais admitem em seus próprios dados que extrapolam a regra prevista em lei.

Os cálculos feitos pelo Tesouro Nacional contabilizam despesas que são deixadas de lado pelos Estados na tentativa de evitar as sanções da LRF para o caso de descumprimento do limite de gastos com pessoal. Muitos governos estaduais excluem das contas despensas com inativos ou auxílios, chancelados por resoluções dos Tribunais de Contas Estaduais (TCEs).

O Rio Grande do Sul, que pretende aderir ao Regime de Recuperação Fiscal para ter alívio na sua dívida e ter acesso a novos empréstimos, é um dos que ainda não reconhecem a maquiagem. Pelos dados do Estado, o comprometimento de receitas com pessoal está em 56%, abaixo do limite. O Estado está parcelando salários e já admite que não pagará o 13.º no prazo.

Há preocupação ainda porque em alguns casos a diferença entre o comprometimento admitido pelo Estado e o cálculo do Tesouro supera os 30 pontos porcentuais. É o caso do Rio Grande do Norte, que tem um comprometimento de 86% segundo o Tesouro (o maior entre os Estados), mas admite apenas 52%.

O alerta do Tesouro é para o fato de que hoje há muitas amarras que impedem a redução das despesas e, no futuro, não haverá paliativos. Mesmo que haja esforço de contenção de gastos pelas próximas gestões estaduais, a situação ainda será crítica porque o envelhecimento da população e o crescimento das aposentadorias elevarão as despesas com inativos de qualquer forma, aumentando o peso da folha.

De 2005 a 2016, o gasto per capita com servidores estaduais teve alta real média de 57%, sendo que em cinco Estados o avanço foi de mais de 80% acima da inflação. O resultado que se vê agora é o endividamento elevado de alguns Estados e uma folha de pessoal crescente e incompatível com seu volume normal de receitas.

Colapso

O economista Raul Velloso, especialista em contas públicas pondera que o relatório do Tesouro “não conta toda a história” da trajetória de endividamento dos Estados. “O Tesouro constata que os gastos com pessoal passaram do limite e deduz que o Estado está insolvente. Mas é preciso entender a causa para apontar um ‘caminho da salvação’.” Ele avalia que a principal fonte de problemas das folhas dos governos estaduais hoje está nos servidores aposentados e que os governadores eleitos devem, a partir do ano que vem, traçar estratégias para reverter os gastos crescentes.

Ana Carla Abrão Costa, que foi secretária da Fazenda de Goiás, lembra que os dados de despesa com pessoal dos Estados no ano passado aponta uma tendência que os economistas já vinham alertando. “É uma trajetória insustentável e que já estava delineada. Se os Estados não fizerem um ajuste, as despesas com pessoal vão consumir toda a receita. Eles estão a caminho do colapso dos serviços públicos.”

“Os gastos elevados com pessoal são um alerta. São despesas obrigatórias e de difícil redução. Para alguns Estados, em que a folha tem um peso maior, é ainda mais urgente, porque muitos estão em um processo acelerado de envelhecimento da população, o que vai pesar no futuro”, diz Fabio Klein, da Tendências.

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Comentários (23)

  • junior

    Quinta-Feira, 08 de Novembro de 2018, 09h18
  • Se pelo menos tivéssemos por parte dos funcionários públicos um bom atendimento à população, mas o que se vê é pouco caso, funcionários no celular, falta de educação, etc.
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  • Segueaintegraprapatuleia

    Quarta-Feira, 07 de Novembro de 2018, 22h55
  • 16 Estados correm risco de insolvência Relatório do Tesouro mostra que governos estaduais gastam mais com pessoal do que o permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal O Estado de S. Paulo.7 de novembro de 2018Idiana Tomazelli / BRASÍLIA FELIPE RAU/ESTADÃO-23/10/2015 Relatório do Tesouro Nacional aponta que 16 Estados e o Distrito Federal descumpriram a Lei de Responsabilidade Fiscal em 2017 ao destinar mais de 60% da receita corrente líquida à folha de pessoal. O documento alerta para o risco de insolvência. Em cinco Estados, o comprometimento com gastos de pessoal ultrapassa os 75% da receita, incluindo o Rio. Mais da metade dos Estados descumpriram a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) no ano passado ao estourar o limite de gastos com pessoal. O relatório divulgado ontem pelo Tesouro Nacional mostra que o problema vem se agravando nos últimos anos: em 2017, 16 Estados e o Distrito Federal extrapolaram as despesas com salários e aposentadorias. No anterior, foram nove Estados. Por lei, as administrações não podem destinar mais de 60% da Receita Corrente Líquida (RCL) à folha de pessoal, o que põe em risco as finanças públicas e aumenta o risco de insolvência. Os governadores eleitos terão de lidar com o problema. Ao destinar a maior parte da receita para pagar servidores, sobra cada vez menos para manter o funcionamento de serviços básicos que estão sob a responsabilidade dos Estados, como segurança e educação. “Se não forem revistos os parâmetros constitucionais atuais, há grande risco de ampliação das situações de insolvência nos próximos anos”, alerta o documento do Tesouro Nacional. Em cinco Estados, o comprometimento com gastos de pessoal já ultrapassa os 75% da receita corrente líquida. Um deles é o Rio de Janeiro, que está no Regime de Recuperação Fiscal (RRF) com a União, mas ainda enfrenta dificuldades para equilibrar suas contas. Com um histórico de reajustes salariais generosos antes de ingressar no programa de socorro federal, o governo fluminense destinou 81% da receita ao pagamento da folha no ano passado. A situação mais crítica é do Rio Grande do Norte (86%), que no fim de 2017 pressionou o governo federal por uma medida provisória (MP) para repassar dinheiro ao Estado e ajudar no pagamento de salários dos servidores – o que seria ilegal. O Ministério da Fazenda barrou a medida. Minas, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul comprometeram quase 80% da receita com gastos com pessoal. Maquiagem. Além de expor a fragilidade das contas estaduais, o documento ainda demonstra a maquiagem contábil feita pelos Estados para ficarem artificialmente dentro dos limites da LRF. Apenas seis governos estaduais admitem nos próprios dados que extrapolam a regra prevista em lei. Os cálculos feitos pelo Tesouro contabilizam despesas que são deixadas de lado pelos Estados na tentativa de evitar as sanções da LRF para o caso de descumprimento do limite de gastos com pessoal. Muitos governos estaduais excluem das contas despensas com inativos ou auxílios, chancelados por resoluções dos Tribunais de Contas Estaduais (TCEs). O Rio Grande do Sul, que pretende aderir ao RRF, é um dos que ainda não reconhecem a maquiagem. Pelos dados do Estado, o comprometimento de receitas com pessoal está em 56%. O Estado já admite que não pagará o 13.º no prazo. Há preocupação ainda porque em alguns casos a diferença entre o comprometimento admitido pelo Estado e o cálculo do Tesouro supera os 30 pontos porcentuais. É o caso do Rio Grande do Norte, que tem um comprometimento de 86%, segundo o Tesouro, mas admite 52%. Até o fechamento desta edição, os dois Estados não responderam aos contatos da reportagem. O alerta do Tesouro é para o fato de que hoje há muitas amarras que impedem a redução das despesas e, no futuro, não haverá paliativos. Mesmo que haja esforço de contenção de gastos pelas próximas gestões estaduais, a situação ainda será crítica porque o envelhecimento da população e o crescimento das aposentadorias elevarão as despesas com inativos de qualquer forma, aumentando o peso da folha. De 2005 a 2016, o gasto per capita com servidores estaduais teve alta real média de 57%, sendo que em cinco Estados o avanço foi de mais de 80% acima da inflação.
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  • SOCIADADE

    Quarta-Feira, 07 de Novembro de 2018, 20h12
  • enquanto voçes falam em miseros salários o senado acaba de conceber aumento paras os ministro do STF, ha mais uma coisa vai ser um efeito cascata .camara federal senado judiciário e por ai vai ... todos vai receber aumento kkkkkkkk .tom A ze povinho voces vao pagar a conta
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  • Sem futuro

    Quarta-Feira, 07 de Novembro de 2018, 19h44
  • Um estado que paga 9873 para um motorista de ambulância para trabalhar 15 dias no mês nunca vai conseguir sair da crise isso eu tô falando só de uma categoria agora se quiseres saber mais e só entrar no site e pesquisarem....
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  • Sem futuro

    Quarta-Feira, 07 de Novembro de 2018, 19h44
  • Um estado que paga 9873 para um motorista de ambulância para trabalhar 15 dias no mês nunca vai conseguir sair da crise isso eu tô falando só de uma categoria agora se quiseres saber mais e só entrar no site e pesquisarem....
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  • Sem futuro

    Quarta-Feira, 07 de Novembro de 2018, 19h44
  • Um estado que paga 9873 para um motorista de ambulância para trabalhar 15 dias no mês nunca vai conseguir sair da crise isso eu tô falando só de uma categoria agora se quiseres saber mais e só entrar no site e pesquisarem....
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  • Gilmar

    Quarta-Feira, 07 de Novembro de 2018, 19h18
  • Do jeito que está, vão todos morrer abraçados. Quem viver verá.
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  • PANTANAL

    Quarta-Feira, 07 de Novembro de 2018, 18h36
  • PODEM DIRAREM O CAVALO DA CHUVA // QUE AS TERCERIZAÇOES IRAO INICIAR // ADEUS OS FAZ NADA DA VIDA VOMOS TRABALHAR ....
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  • woodnew

    Quarta-Feira, 07 de Novembro de 2018, 17h49
  • cade os fiscais, so tavam enchendo bolso na cpa 2014?
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  • alexandre

    Quarta-Feira, 07 de Novembro de 2018, 17h42
  • rico do agronegócio não paga imposto, todo mundo economiza pra dar excesso de arrecadação que não fica na orgão, vai tudo pros Poderes, os superduodecimos estão acima da capacidade de pagamento do governo...
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  • Batmanligadajustica

    Quarta-Feira, 07 de Novembro de 2018, 17h28
  • Já que o judiciário e o legislativo são poderes independentes já possuem mega salários e vários outros benefícios logo eles tem que arrecadar pra se manterem não são poderes independentes?
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  • Sinfronio

    Quarta-Feira, 07 de Novembro de 2018, 17h12
  • E a farra de concursos públicos continua? E o enxugamento da máquina quando haverá? E quando teremos um administrador? E planejamento de longo prazo? Porque senhores, é absolutamente inaceitável um comprometimento de 65% com pessoal?
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  • Marcio

    Quarta-Feira, 07 de Novembro de 2018, 16h55
  • Pra resolver a questão é simples: implemente a EC 41/2003. O Silval enviou uma lei, pra cumprir um acordo com o grupo TAF, alterando o teto salarial em MT, deixando de ser o salário do governador, passando o teto salarial, o salário do desembargador. revoga essa lei ou eleve o salário do governador, equiparando ao salário do desembargador e, volte a ter como teto, o salário do governador.
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  • ANDRE

    Quarta-Feira, 07 de Novembro de 2018, 16h44
  • Quem são os culpados disso, foram esse políticos porcarias, que criaram a FÁBRICA DE CURSINHOS, e acabaram com o ensino público, hoje em dia, ninguém é empreendedor pois não tivemos formação nenhuma, todo mundo sai da escola para ser SERVIDOR PÚBLICO, e com isso, claro, esses políticos que tem o dinheiro nas mãos investem em seus filhos para serem servidores públicos mas para isso aprovam leis irresponsáveis que acabam recebendo um valor totalmente desproporcional a realidade e muito menos não se pode comparar com a inciativa privada, por isso que esse país vai explodir, pelo fato desses irresponsáveis cada vez mais abrir vaga para o serviço publico sem terem a minima noção de como esse servidor será pago, e também pelo egoísmo de cada um, pois vejo concurseiro defendendo mais concurso, cara, vai trabalhar, vai fazer alguma coisa, vai ser útil. Na minha visão, sugeriria que, os atuais servidores públicos pudessem optar em permanecer nesse regime estatutário ou CLT, já para os novos servidores públicos, que fossem contratados por CLT, e acabar com a estabilização, chega galera, vamos ser realistas e parar de olhar só para o próprio rabo, o país não vai aguentar, além dessa roubalheira que nunca irá acabar, o inchaço da máquina pública tá demais. Esses dias fui numa secretaria, e dentro de uma sala, tinha mais de 30 pessoas, fazendo nada, absolutamente nada, todos na internet, outros comendo, e ao chegar, fiquei q nem um palhaço aguardando ser atendido, demorado, e nisso, entrego um documento para um indivíduo, e esse cara repassa para mais três e até para tirar cópia tem gente, isso é loucura, SEI MUITO BEM QUE A NOSSA CULTURA É DE SERMOS SERVIDORES PÚBLICO PELO FATO DA ESTABILIDADE E DO SALÁRIO, mas gente, acordem, alguém vai ter que pagar o salário desses caras, e logo faltará para as demais áreas, e vc acha que esse político que fez essa "lei" criando cargos e salários astronômicos tá preocupado com alguma coisa? Nenhuma, ele quer é mais voto, pois o cara, DONO DE CURSINO E DE EDITORA, enche o saco do politico para que isso ocorra, e depois, acontece isso, o que vem acontecendo com os Estados.
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  • pacufrito

    Quarta-Feira, 07 de Novembro de 2018, 16h34
  • E ai vem os sindicatos dos ditos servidores e querem mais e mais, eles querem que a população pague impostos, somente para pagar salarios aos servidores, e mais este politicos imundos, imorais, populistas que deviam barrar estes aumentos não o fazem, UM BANDO DE IMORAIS E SAQUEADORES DO DINHEIRO PUBLICO. CHEGA CHEGA, Quando vai sobrar dinheiro para investimentos em estradas, saúde e escolas???? pelo jeito nunca. UMA VERGONHA.
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  • Aan

    Quarta-Feira, 07 de Novembro de 2018, 15h51
  • Agora é o Estadão perseguindo os coitados dos servidores. Até as pedras do centro político sabiam que isso ia acontecer. Agora o pessoal fica falando de incentivos fiscais e tal, já tá usando o excesso de arrecadação para pagar salário aí além do excesso teria que retirar incentivos que geram empregos, tudo para servidor. AFF Maria.
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  • Jo?o batista Da Costa

    Quarta-Feira, 07 de Novembro de 2018, 15h26
  • Se não endurecerem as leis sobre as contratações via indicação política sem concurso público e os tais cargos comissionados certamente nem um gestor cumprirá com LRF já passou da hora de o TCE responsabilizar esses gestores severamente e obriga-los a ressarcir os cofres públicos disponibilizando inclusive bens e valores disponivei os caixas dos partidos a que pertencer e que esses partidos fiquem impedidos de receber qualquer tipo de contribuição pública enquanto esses débitos não forem regularizados.
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  • alexandre

    Quarta-Feira, 07 de Novembro de 2018, 15h11
  • todo ano tem excesso de arrecadação que é distribuído somente aos Poderes....o segundo maior orçamento do Estado é do judiciario e se sair reajuste pro STF, efeito cascata......
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  • Caio Rocha

    Quarta-Feira, 07 de Novembro de 2018, 15h04
  • Também há cada salário que parece que a gente vive em Nárnia. Vocês já viram um salário de um coronel? De um fiscal da Sefaz? 26mil reais INICIAL. Não condiz com a realidade e expectativa da sociedade. Parece que cada um quer tirar o seu e que se dane para onde estamos indo.
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  • T?lio

    Quarta-Feira, 07 de Novembro de 2018, 14h58
  • Renúncias fiscais concedidas para lobistas tanto no governo Silval quanto no governo Taques, como já denunciou o MP tem relação direta com a queda da arrecadação, mesmo o Estado sendo recordista em exportação de commodities agrícolas.
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  • Bell

    Quarta-Feira, 07 de Novembro de 2018, 14h49
  • Culpar os servidores públicos, sobretudo os do executivo, é algo extremamente superficial. Mas, no caso dos políticos que mantêm esse discurso, é proposital. Ninguém fala dos incentivos fiscais para os "amigos do rei". MT vive a arrotar superávit, mas o que se faz com o dinheiro, ninguém sabe, ninguém viu. Servidor público tem seu imposto retido na fonte. É um contribuinte como outro qualquer. Mas, como toda reportagem tendenciosa, não se fala dos super duodécimos tampouco das isenções e incentivos.
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  • estou bem

    Quarta-Feira, 07 de Novembro de 2018, 14h35
  • os que mais gastam tudo bem, onde ficam o judiciário, tc, legislativos, etc, vão atrás de fontes dos gastos destes, tudo agora é culpa dos executivos, vão catar coquinho na praia
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  • alexandre

    Quarta-Feira, 07 de Novembro de 2018, 14h31
  • A isenção fiscal é de 5 BILHOES, o orçamento anual é de 20 bilhoes no Estado, o problema é a despesa ou a renuncia de receita ?
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