Economia Quinta-Feira, 09 de Maio de 2019, 06h:54 | Atualizado:

Quinta-Feira, 09 de Maio de 2019, 06h:54 | Atualizado:

CRÉDITO VICIADO

Operação prende 17 por desvios de R$ 30 milhões no Banco do Brasil em MT e 8 estados

Grupo fraudava pagamento de dívidas de clientes com a instituição

G1

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A Polícia Civil do Distrito Federal deu início, na manhã desta quinta-feira (9), a uma megaoperação em oito estados e no DF para prender suspeitos de desviar quase R$ 30 milhões do Banco do Brasil entre 2017 e 2018. Ao todo, a investigação deve cumprir 17 mandados de prisão temporária e 28 de busca e apreensão em Pernambuco, Goiás, Pernambuco, Minas Gerais, Mato Grosso, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná e no DF até o fim do dia.

Entre os alvos estão dois ex-funcionários do banco estatal e empresários de 11 empresas terceirizadas que tinham contrato com a instituição financeira para cobrar dívidas de clientes. Segundo a polícia, quando o cliente do banco quitava a dívida após contato com a terceirizada, o Banco do Brasil, automaticamente, pagava uma comissão.

Só que, em alguns casos, o sistema apresentava inconsistência – uma espécie de erro técnico – e o pagamento tinha que ser feito manualmente por um servidor. Dessa forma, o banco pagava um valor a mais para a prestadora de serviços e "recebia de volta um valor de propina", apontou a investigação.

Os policiais civis identificaram que um dos responsáveis por esse pagamento, à época, chegou a receber R$ 4 milhões em créditos ao longo de dois anos. O suspeito foi demitido pelo próprio banco em janeiro.

Um outro ex-funcionário também teria recebido R$ 900 mil na conta. A operação foi batizada de Crédito Viciado.

A operação é feita pela Coordenação de Combate ao Crime Organizado (Cecor) e envolve 140 agentes da unidade e de outras delegacias no país. Foi o Banco do Brasil quem denunciou o esquema para a polícia após uma auditoria interna que descobriu o rombo.

Com a investigação, a Justiça autorizou o bloqueio de R$ 16 milhões das contas dos suspeitos. A prisão é temporária e vale por cinco dias. O grupo vai responder pelos crimes de peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro.





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Comentários (4)

  • Marcelo

    Quinta-Feira, 09 de Maio de 2019, 11h16
  • A impressão que dá, é que o crédito no BB não era para todos os honestos empreendedores , e sim para os peixes, amigos de gerentes, um banco publico deve ser gerido sem acepção, sem ideologia, é um banco para financiar bons projetos e bons pagadores, mas no que se transformou? Esta aí !! Embora creio ter muita gente boa e honesta na entidade!
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  • Dagmar

    Quinta-Feira, 09 de Maio de 2019, 09h48
  • Deveia publicar os nomes das empresas, pois muitos cuiabanos e matogrossenses podem ter sido lesados.
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  • andre

    Quinta-Feira, 09 de Maio de 2019, 09h03
  • CUIABÁ VIROU UM ANTRO DE ESTELIONATÁRIOS, SÓ PICARETA, MAS FAZER O QUE NÉ, O POVO ELEGEU UM PARA PREFEITO DE CUIABÁ, E REELEGEU TODOS OS DEPUTADOS E AINDA ELEGEU O "CARA DE RATO" PARA GOVERNADOR, TEM RAZÃO, E AINDA VCS ACREDITAM ME MUDANÇA?É DISSO PARA PIOR, O PRÓXIMO PRESIDENTE DO BRASIL É O LUNÁTICO E LOUCO OLAVO DO CARALHO
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  • Francisco

    Quinta-Feira, 09 de Maio de 2019, 07h16
  • E quando a imprensa vai divulgar o esquema que estão falando que aconteceu aqui em Poconé, de escritura falsa de terra e faziam financiamento no Banco do Brasil. Pelo o que todos sabem aqui tem até intervenção no cartório. Tão falando aqui até de operação do GAECO. A imprensa daqui de Poconé não fala nada
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