Economia Quarta-Feira, 15 de Fevereiro de 2017, 10h:17 | Atualizado:

Quarta-Feira, 15 de Fevereiro de 2017, 10h:17 | Atualizado:

EFEITOS DA CRISE

Rede fecha três lojas em Cuiabá e VG

 

SILVANA BAZANI
A Gazeta

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Em fase de reestruturação após adquirir as lojas da mato-grossense City Lar, a rede de eletrodomésticos Ricardo Eletro começa a fechar as unidades instaladas em shopping de Mato Grosso. Até o fim deste mês serão extintas lojas localizadas em centros comerciais de Cuiabá e Várzea Grande, totalizando 3 unidades, sendo que apenas uma - situada em um shopping no Coxipó - será mantida. A intenção é esvaziar as lojas e fechar as portas até o fim deste mês, segundo informações de funcionários. Para isso, os produtos de mostruário estão em liquidação, vendidos com descontos de até 50%. 

A assessoria de imprensa da Ricardo Eletro, que compõe a holding Máquina de Vendas, confirma a readequação na capilaridade da rede varejista, que fechou 7 lojas em Mato Grosso desde 2011. “Trata-se de uma reestruturação estratégica para manter os preços agressivos, sempre com foco no cliente.

A decisão foi tomada para que a rede possa seguir sua trajetória de crescimento, registrada nos últimos anos”, informou a assessoria da empresa. Após o fechamento destas 3 unidades, ainda permanecerão ativas 16 lojas na Capital e Região Metropolitana.

Com a readequação, parte dos funcionários será demitida. A maioria será remanejada para outras unidades, informou a assessoria, sem citar números. Conforme apurou a reportagem, a loja que será fechada em Várzea Grande mantém 12 funcionários e está ativa desde a inauguração do shopping, em novembro de 2015. Outras redes varejistas de eletrodomésticos que previam se instalar no local protelaram a decisão, lembra o gerente de uma unidade da Ricardo Eletro que optou pelo anonimato.

Em Cuiabá, funcionários de uma unidade instalada em um shopping na região do CPA aguardam os próximos dias para saber qual será o destino deles. “Aqui são cerca de 30 funcionários e a previsão é fechar as portas até o próximo dia 20”, afirmou um deles. Também entra na lista das unidades que serão extintas a loja conceito, aberta em junho de 2013, em um shopping localizado num bairro nobre da Capital.

As demais unidades, incluindo a megaloja na avenida Fernando Corrêa da Costa estão com os produtos de mostruário todos em liquidação. O objetivo é vender tudo para compor o estoque com novos produtos e unificar no padrão de artigos da Ricardo Eletro, explica outro gerente que também não quis ser identificado. “Desde a unificação das marcas, a empresa está realizando uma reestruturação estratégica, que faz parte de um plano maior da companhia, com foco no cliente e no crescimento do Grupo, e que impacta em fechamentos e aberturas de lojas”, expôs a assessoria da Ricardo Eletro.

O presidente da União dos Lojistas de Shopping de Mato Grosso (Unishop), Júnior Macagnam, avalia que todo fechamento de empresa é ruim, pois contrai o mercado varejista e elimina postos de trabalho. No caso da Ricardo Eletro/City Lar, ele diz acreditar que se trata realmente de uma reestruturação, uma vez que a rede mato-grossense detinha várias lojas em Cuiabá e Várzea Grande e que isso pode não ser mais necessário.

No entanto, o fechamento de lojas em shopping é uma realidade crescente em Mato Grosso e no país. Sem citar números absolutos e só para efeito de comparação, o presidente da Unishop diz que a quantidade de lojas desocupadas nos 4 shoppings de Cuiabá e Várzea Grande nos últimos anos daria para preencher 80% de um shopping. No ano passado, os estabelecimentos registraram decréscimo de 2,9% nas vendas em relação a 2015.

Histórico - A rede City Lar “nasceu” em Mato Grosso em 1979. Após se ramificar por 14 estados brasileiros por meio de 170 lojas, se uniu a outra gigante do varejo de eletrodomésticos e eletroeletrônicos Ricardo Eletro em 29 de março de 2011. Junto com a varejista Insinuante - líder no ramo no Nordeste brasileiro - formou-se a holding Máquina de Vendas. 

 





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Comentários (8)

  • alexandre

    Quarta-Feira, 15 de Fevereiro de 2017, 17h16
  • isso se chama equidade tributária, isonomia tributária, todos tem que contribuir com impostos, porque um servidor paga mais impostos que um sojicultor ? quem é tutelado pelo governo é o sojicultor ? não como soja, nem algodão....
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  • LEIA MISES - ROTHBARD - HAYEK - HOPPE

    Quarta-Feira, 15 de Fevereiro de 2017, 15h55
  • socialismo é bom!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! estatismo gigantesco é lindo! O ESTADO TEM QUE SER GRANDÃO PARA DAR TUDÃO PARA O POVÃO!! TRIBUTA MAIS!! COBRA MAIS IMPOSTOS! COBRA IMPOSTOS "SOBRIIIII GRANDI FORTUNAAAAAA""" VAI LÁ PARA A "UNIVERSIDADE FEDERAL" APRENDER COM OS PROFESSORES DEFICIENTES MENTAIS QUE O ESTADO É IMPORTANTE!! VAI COMPRAR TELEVISÃO AGORA LÁ NA UFMT CAMBADA DE COMEDORES DE CAPIM QUE NÃO CONSEGUE PENSAR !!
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  • Mario silva

    Quarta-Feira, 15 de Fevereiro de 2017, 13h30
  • Enquanto MAMOU nas tetas do Estado por anos a fio com benefícios fiscais tava tudo bem.agora que acabou a mamata da uma banana pra o povo. Eh assim que funciona com essas empresas que só querem lucros exorbitantes e dane se a sociedade
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  • raul

    Quarta-Feira, 15 de Fevereiro de 2017, 12h27
  • enquanto se aproveitavam do incentivo fiscal era uma maravilha...foi so cortar acabou mamata!!!
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  • Felipe

    Quarta-Feira, 15 de Fevereiro de 2017, 12h17
  • Será que estão em liquidação mesmo?
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  • Herondina Moreira T. Couto DINA

    Quarta-Feira, 15 de Fevereiro de 2017, 12h12
  • Para quem for comprar nas lojas Novo Mundo, tenho uma desagradável experiencia ocorrida na loja do Shopping Três Américas, há algum tempo atrás. Comprei uma filmadora Panasonic que estava exposta na vitrine e, qual não foi minha surpresa quando descobri que a mesma tinha sido usada, passou por assistência técnica e depois, posta à venda como se fosse nova. O gerente desfez o negócio, mas mesmo assim entrei na justiça contra a desonestidade. O juiz entendeu que não houve nenhuma perda e deu o caso como encerrado. Nunca mais entrei em nenhuma loja desta rede. Tomem cuidado com esta prática nociva aos consumidores.
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  • Renato

    Quarta-Feira, 15 de Fevereiro de 2017, 11h25
  • Por mim pode fechar todas as lojas dessa rede. Preço alto e atendimento horrível. Não passo nem na porta dessa empresa.
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  • alexandre

    Quarta-Feira, 15 de Fevereiro de 2017, 11h03
  • ARicardo eletro não entrou em MT, cansei de ir na city lar e não havia renovação de estoques, enquanto não vendesse tudo da antiga da city lar, ou seja, não havia o que comprar, nem opções, é triste ver tudo definhando, milhares de empregos se perdendo, mas um governo que ´só taxa o comercio e protege o imposto zero do agronegócio.. mudei pra novo mundo.. tem vendedor que tenta te empurrar o que ele tem, ou o produto que paga a melhor comissão, não necessariamente o que vc procura ou precisa... pesquiso bem o produto antes de comprar.. o que eles tem contra a Panasonic ?
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