Economia Quinta-Feira, 22 de Maio de 2025, 20h:10 | Atualizado:

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DENÚNCIA AO MPF

Sindicatos exigem que servidores deixem de pagar empréstimos em MT

Setenta servidores emprestaram R$ 400 mil, mas dívida é R$ 3,8 milhões

Da Redação

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emprestimo consignado

 

Um esquema milionário que pode estar lesando milhares de servidores públicos em Mato Grosso e em diversos estados do Brasil, levou seis sindicatos e uma federação de servidores estaduais a protocolarem, nesta quinta-feira (22.05), uma representação no Ministério Público Federal (MPF) contra a empresa Capital Consig SCD S/A, uma das operadoras do cartão de crédito consignado MTCard. As entidades aguardam resposta à denúncia formal protocolada junto à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) e à agência de fomento Desenvolve-MT cobrando providências, dentre elas, a suspensão imediata dos descontos em folha referentes aos contratos com a Capital Consig.

O documento encaminhado ao MPF aponta indícios de fraudes contratuais, organização criminosa e prejuízos de até 1.000% a servidores. A ação pede investigação federal imediata, com base na Lei nº 7.492/1986 (crimes contra o sistema financeiro) e conexos, devido à atuação interestadual do grupo econômico ligado à empresa.

Há indícios de conexão da Capital Consig a outras 25 empresas, como Clickbank, BemCartões, Cartos, que possuem o mesmo quadro societário e objetivo comum, e que também fazem empréstimo consignado aos aposentados e pensionistas do INSS. Em Mato Grosso, a denúncia aponta uma teia de abusos estruturada em que servidores estaduais acreditavam estar contratando um empréstimo simples e acabaram presos a contratos que nunca receberam, com dívidas impagáveis, sem sequer acesso à documentação.

O documento reúne 70 contratos analisados em que foram repassados R$ 400 mil aos servidores, porém, uma dívida registrada na Seplag (referente a esses contratos) de R$ 3,8 milhões. A representação ao MPF denuncia a omissão da Desenvolve MT e da Seplag-MT, que, apesar de terem o dever de fiscalizar os convênios e suspender operações suspeitas permitiram que a empresa mantivesse os contratos e os descontos em folha. “A responsabilidade do Estado é direta. A Seplag-MT tinha o dever legal de suspender essas consignações à primeira suspeita de irregularidade. A omissão aqui também é forma de conivência”, enfatizam.

Entre as entidades denunciantes estão: Federação Sindical dos Servidores Públicos do Estado (FESSP-MT), Sindicato dos Profissionais da Área Instrumental do Governo (Sinpaig-MT); Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep-MT); Sindicato dos Servidores da Carreira de Desenvolvimento Econômico e Social (Sindes-MT); Sindicato dos Profissionais do Meio Ambiente (Sintema); Sindicato dos Trabalhadores da Educação Superior (Sintemat); e Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol-MT).





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Comentários (2)

  • JUSTICA

    Quinta-Feira, 22 de Maio de 2025, 22h26
  • JUSTICA JUSTICA JUSTICA
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  • Mike Brito

    Quinta-Feira, 22 de Maio de 2025, 21h25
  • Isso é muito é estranho, o próprio governo não suspender os consignados, até às conclusões das investigações, muito estranho, tem que esperar os prazos para investigações, primeiro suspende até terminar toda as investigações com esses tal banco e que não é. Banco da Facção Criminosa.
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