Em meio à crise econômica que tem afetado estados e municípios brasileiros, a Prefeitura de Várzea Grande enfrenta o desafio de aumentar a arrecadação, que se mostra estável, em R$ 33 milhões por mês, mas com leve tendência à queda, e diminuir a inadimplência dos contribuintes para realizar investimentos nas áreas consideradas prioritárias, como Saúde, Educação e Infraestrutura, e tentar retomar o posto de segunda maior economia do Estado.
Para isso, sob a gestão de Lucimar Campos (DEM), tem adotado medidas para a contenção de despesas desnecessárias e promoverá uma série de ações fiscais, comandadas pelo secretário de Gestão Fazendária, César Miranda.
Uma delas é a realização do mutirão fiscal, a exemplo do que o governo do Estado e a Prefeitura de Cuiabá realizam até o dia 24, o qual já negociou cerca de R$ 59 milhões em cinco dias. Segundo o secretário, além de intensificar a fiscalização contra a sonegação de impostos, o município também estuda a possibilidade de negativar e acionar judicialmente os devedores.
Outro ponto é a conscientização dos moradores sobre a destinação dos recursos arrecadados com o IPTU, cuja campanha para pagamento vai até dia 31 de julho, com descontos de até 20% à vista e possibilidade de parcelamentos.
Atualmente a dívida ativa em Várzea Grande atinge a casa dos R$ 73,5 milhões, referentes ao período entre 2011 e 2014. Somente neste ano, de janeiro a julho, a inadimplência chega a R$ 3 milhões. Apesar dissso, a Prefeitura tem conseguido realizar investimentos e aquisições, após auditorias nos contratos e redução de despesas.