Economia Segunda-Feira, 23 de Outubro de 2023, 22h:31 | Atualizado:

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AMBIENTE

Visita comprova qualidade da Marfrig em VG

Grupo investiu R$ 50 milhões em nova graxaria

Da Redação

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Na conclusão da audiência pública que ocorreu no inicio do mês de outubro na Câmara de Vereadores de Várzea Grande, foi deliberada a realização de visita à empresa Marfrig, a título de fiscalizar o funcionamento da graxaria. A companhia atendeu a solicitação e, não somente autoridades de Várzea Grande, mas, também de Cuiabá Ministério Público e Assembleia Legislativa participaram da agenda nesta segunda-feira (23.10).

O bairro Alameda Julio Muller foi o endereço onde se encontraram vereadores, representantes de deputados estaduais, secretários municipais (das duas cidades), além de representantes do próprio Ministério Público, afim de verificar a atividade e o funcionamento do sistema que garante essa operação na indústria. Em conversa com o diretor de Comunicação e Sustentabilidade da Marfrig, Paulo Pianez, a Comissão expôs a preocupação da comunidade com o possível mau cheiro, que seria resultante das instalações da graxaria.

O diretor esclareceu que, a referência que os moradores tinham era da graxaria de décadas atrás e de uma outra empresa, que já não existe mais. “A Marfrig investiu cerca de R$ 50 milhões de reais na modernização do setor, que foi totalmente remodelado em consonância com as políticas e diretrizes de sustentabilidade da empresa. Com essa estrutura, mais de 1.200 viagens de caminhões deixaram de ser feitas, o que reduz as emissões de CO2, o tráfego viário na região, o risco de acidentes e a deterioração das vias públicas”, explicou Pianez.

Paulo destacou ainda que a graxaria produz farinha destinada a ração animal (suínos e aves) e sebo para indústrias como a de higiene e de cosméticos. A licença de funcionamento foi concedida pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA) depois que a Marfrig apresentou evidências técnicas e ambientais adequadas, e realizou testes nos equipamentos da instalação da graxaria, com a presença de técnicos da SEMA, do Ministério Público e de assistente técnico da parte autora da ação judicial, fazendo com que a autorização judicial fosse concedida.

Durante a visita, a comissão conseguiu constatar que o sistema de exaustão de gases da graxaria tem capacidade e eficácia para eliminar até 100% da presença de gases odoríferos resultantes do processo produtivo. O sistema é moderno e funciona com absorção (lavadores de gases), condensação e biofiltragem, eliminando até 100% dos gases odoríferos provenientes do processo produtivo.

“É extremamente importante e necessário essa visita que viemos fazer hoje na Marfrig. Foi uma surpresa pra nós, já que não sabíamos que esse trabalho da graxaria está sendo realizado com tanto respeito a questão ambiental. Não senti cheiro nenhum durante a atividade e fiquei surpreso pela eficiência com que esse trabalho está sendo realizado. Aquilo que é verdade precisa ser dito. Os testemunhos precisam ser dados. O que nós não podemos tolerar é conviver com jogos de interesses de alguns colocando sob suspeita um trabalho sério de uma empresa séria como a Marfrig”, destacou o presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, Chico 2000.

Já o presidente da Câmara de Vereadores de Várzea Grande, Pedro Paulo Torales (União Brasil) assegurou que será encaminhado a Comissão de Meio Ambiente e Fiscalização pedido de vistoria em outras empresas com a mesma atividade que operam nesse segmento afim de saber onde está o erro e, segundo ele, ‘acionar os órgãos de fiscalização para que possam cobrar das outras empresas que também seja feito o trabalho com a precisão que é realizado na Marfrig’, argumentou o Pedro Paulo Tolares.

Pedrinho explicou que a visita foi fruto de audiência pública solicitada pelo movimento contrário à graxaria e que os vereadores do município foram cobrados pela queixa referente ao odor que a empresa estaria causando. “Fizemos a vistoria, acompanhamos os trabalhos e, mesmo não sendo técnico, dá pra perceber que o mau cheiro não é da Marfrig”, atestou.

COMITIVA

Estiverem presentes na visita os vereadores de Várzea Grande: o presidente da Câmara, Pedro Paulo Tolares,  Ider Jacinto, Rosy Prado, Sgt. Galibert, Hilton Gusmão, Carlinhos Figueiredo, Alessandro Moreira; e da Câmara de Cuiabá: Johnny Everson, Demilson Nogueira, Sgt. Joelson e o presidente da Casa, Chico 2000.

 

Além deles, secretários municipais, representantes da Assembleia Legislativa e do Ministério Público, promotor de Justiça Wesley Lacerda.





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Comentários (2)

  • Eduvaldo Carlos Da Silva

    Quinta-Feira, 26 de Outubro de 2023, 01h02
  • Claro que não haver fedor pois as máquinas nesse momento trabalham a 10%da capacidade de produção se rodar a pelo menos 60% já muda o hidor porque a cadeira está muito a baixo de sua capacidade de produzir visitas agendada fica tudo muito certo agora então libera pra visitas surpresa ou quem achar que a marfrig é tudo isso que disseram na reportagem compre uma casa e mude nessa região, ai tem hein
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  • Orivaldeny Sousa Bruno

    Terça-Feira, 24 de Outubro de 2023, 12h02
  • Olha o nível dos políticos dessa comissão, Pedrinho um sujeito q vai contra os interesses da população de Várzea Grande ,Hilton Gusmão um parasita q parece um bobalhão , uma lesma tem mais prestígio q esse Hilton Gusmão. Mas enfim , deixando os políticos tranqueira de lado , realmente esse mal cheiro não sai dali da graxaria da marfrig . O problema maior dessa empresa não é essa questão e sim a forma q explora seus funcionários em regime praticamente de escravidão , pior empresa q já trabalhei , coordenação , supervisores , líderes, todos sem preparo nenhum pra lidar com seres humanos e pra completar e uma exploração o qnto os funcionários são comprados por meta de produção e sem nenhum reconhecimento financeiro. Essa Marfrig paga mal , trata mal os funcionários , comida horrível q parece ser pra alimentar porcos , estacionamento está lá pra quem quiser ver , motos jogadas um em cima da outra igual pátio do Detran se acabando no sol quente. São por esses e outros motivos q a empresa oferece mil reais / quem indicar pessoas pra trabalhar lá é mesmo assim ninguém quer, ainda conseguem funcionar por causa dos venezuelanos q estão em situação precária e aceitam qualquer coisa pq realmente precisam , se não fosse os coitados dos venezuelanos q eles se aproveitam da situação , teriam q fechar as portas por falta de funcionários.
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