A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) apresentará nesta terça-feira (9) a conclusão do inquérito relacionado ao assassinato do advogado Roberto Zampieri, ocorrido em dezembro do ano passado em Cuiabá. Ainda não há informações sobre o conteúdo do material.
O delegado responsável pela investigação, Nilson André Farias, atenderá a imprensa na sede da DHPP para falar sobre o indiciamento dos mandantes do crime. Vale ressaltar que em fevereiro, a PC chegou a prender o casal de fazendeiros e empresários Aníbal Manoel Laurindo e Elenice Ballarotti Laurindo.
Os dois eram apontados como novos suspeitos de participação na morte do advogado. O casal possui áreas na região da cidade de Paranatinga e teria encomendado a morte de Zampieri devido a uma disputa de fazenda em que teriam perdido a área.
Inicialmente, a Polícia Civil prendeu o pistoleiro do crime, o pedreiro Antônio Gomes da Silva, que confessou ter cometido o homicídio após receber R$ 20 mil. Em seguida, houve a detenção da empresária de Minas Gerais, Maria Angélica Gontijo, que também tinha desavenças com Zampieri na região do Vale do Araguaia.
Na sequência das investigações, Maria Angélica acabou sendo inocentada. Também foram presos por suposta participação na morte do advogado o instrutor de tiros, Hedilerson Barbosa, e o coronel aposentado Etevaldo Luiz Caçadini, que são apontados como intermediador e financiador.
Curiosamente, na última sexta-feira (5), o advogado Renato Nery, que também atua no ramo do direito agrário foi baleado com um tiro na cabeça quando chegava em seu escritório na Fernando Corrêa, em Cuiabá, Nery foi socorrido com vida, mas morreu num hospital na Capital, poucas horas depois.