Presos da Sangria acionam STJ

 

As defesas de cinco presos no âmbito da Operação Sangria, entre os quais o ex-secretário municipal de Saúde de Cuiabá, Huark Douglas Corrêa, protocolaram nesta segunda-feira (1º) pedidos de habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para tentar reverter as detenções das quais seus clientes foram alvo no último sábado (30). Todos os servidores públicos estavam soltos por força de habeas corpus impetrados no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ) mediante a obrigação de cumprirem medidas cautelares.

A alegação das defesas, aliás, foi nesse sentido, de que todos os pacientes estão cumprindo rigorosamente com o que foi determinado pelo TJ. A decisão quanto ao pedido de Huark foi distribuída para a ministra Laurita Hilário Vaz.

A Operação Sangria investiga um suposto esquema de fraudes em licitação, organização criminosa e corrupção ativa e passiva. Estão novamente presos, além do ex-secretário de saúde, Fábio Liberali Weissheimer, Luciano Corrêa Ribeiro e Celita Natalina Liberali (todos defendidos pelo mesmo advogado, Helio Nishiyama); Flávio Alexandre Taques da Silva e Fábio Alex Taques Figueiredo (cujos pedidos foram escritos e impetrados pelos advogados Anderson Nunes de Figueiredo e Giovane Santin). A outra presa no sábado, Kedna Iracema Fonteneli Servo, não fez o pedido ao STJ.

A liminar que mantinha todos livres foi revogada na sexta-feira (29) pelo desembargador do TJ Alberto Ferreira de Souza. Entre os oito presos quando da deflagração da operação, em 18 de dezembro de 2018, somente Adriano Luiz Souza não foi detido no sábado (30).  O julgamento de outro habeas-corpus no TJ, derivado da Operação Sangria, está previsto para acontecer na quarta-feira (3).