Entrelinhas Quinta-Feira, 19 de Março de 2020, 01h:05 | Atualizado:

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SEM ELEIÇÃO

Servidores retornam aos cargos em MT

 

Da Redação

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Todos aqueles que pediram afastamento de cargos públicos para se candidatar a senador terão que voltar ao trabalho, após a decisão do TSE de anular o pleito suplementar em Mato Grosso. Estão nesse caso o vice-governador Otaviano Pivetta (PDT); a coronel PM Rúbia dos Santos (Patriota); a chefe do Procon-MT, Gisela Simona (Pros); o Procurador Mauro (PSol), que é funcionário do Ministério da Fazenda; e Feliciano Azuaga (Novo), professor da Unemat.

O alerta foi feito hoje pelo presidente do TRE-MT, desembargador Gilberto Giraldeli.





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Comentários (2)

  • Silv?rio

    Quinta-Feira, 19 de Março de 2020, 09h58
  • A Gisela Simona deixou o cargo no Procon e em seguida já falou mal do governador. Será que ela retorna como chefe do Procon com um DGA2 ?
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  • Jos?

    Quinta-Feira, 19 de Março de 2020, 03h28
  • Há duas calamidades no Brasil. Uma, sanitária, é compartilhada com o resto do mundo: a pandemia do coronavírus. Outra, verbal, é tipicamente brasileira: a retórica tóxica do presidente da República. Horas depois de enviar ao Congresso um pedido de autorização para decretar o estado de calamidade pública no Brasil, Jair Bolsonaro apresentou-se diante das câmeras ao lado de nove ministros. As máscaras que enfeitavam os rostos das autoridades potencializaram a dramaticidade da cena. Pela primeira vez, com enorme atraso, o governo brasileiro organizou-se para passar à opinião pública uma noção qualquer de coordenação. O que havia até antão era um conjunto de ações esparsas —primeiro do Ministério da Saúde, depois da pasta da Economia. Podendo aproveitar a oportunidade para se reposicionar em cena, Bolsonaro desperdiçou a sua hora. O presidente se absteve de reconhecer o erro de ter estimulado e participado da manifestação de domingo passado, que a emergência sanitária e o bom senso desrecomendavam. Mentiu ao declarar que não estimulou a manifestação. E voltou a fazer a apologia de aglomerações ao dizer que pode aparecer a qualquer momento num metrô lotado de São Paulo, numa barcaça que faz a travessia entre o Rio e Niterói ou num ônibus de Belo Horizonte. Num instante em que se utilizava da intermediação dos repórteres para se comunicar com a sociedade, Bolsonaro reiterou a tese segundo a qual a mídia utiliza a pandemia para produzir histeria. Sem citar nomes, fez politicagem ao criticar rivais —como o governador do Rio, Wilson Witzel, que desaconselhou aglomerações nas praias. Ou o governador de São Paulo, João Doria, que compareceu à inauguração de uma estação de TV apinhada de gente. Na sua vez de falar, o ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, declarou que o país enfrenta uma guerra o vírus, que chamou de inimigo invisível. As palavras de Bolsonaro não ornam com a gravidade do momento. Na véspera, o presidente comparou a crise do coronavírus a uma gravidez: "Tem que ter calma. Vai passar. É como uma gravidez, um dia vai nascer a criança. E o vírus ia chegar aqui um dia, acabou chegando." Sempre que Bolsonaro inicia um raciocínio, seu cérebro se comporta como se estivesse em trabalho de parto. Quando conclui a frase, desperta na plateia aquela incômoda sensação de que a montanha deu à luz um camundongo.
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