O atacante Gabriel Barbosa, que voltou a emplacar no Santos, tem projeto para defender a seleção brasileira nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. A ideia do estafe do jogador é não negociá-lo com o futebol do exterior antes dos jogos no Brasil.
Eles acreditam que o camisa 10 do Santos ficará ainda mais valorizado caso conquiste o título inédito com a camisa verde e amarela.
No entanto, os representantes de Gabigol terão que vencer a tentação de ofertas da Europa até lá. Um grupo de empresário prometeu a diretoria santista que possuem uma proposta da Rússia avaliada em 15 milhões de euros [cerca de R$ 55 milhões].
Deste montante, o Santos só teria direito a 40%, pois o ex-presidente do clube, Odílio Rodrigues, negociou 20% dos direitos econômicos poucos dias antes de deixar o clube. O dirigente usou parte da verba para pagar dívidas com investidores, envolvendo as transações de Leandro Damião e Felipe Anderson.
Após amargar a reserva sob o comando de Enderson Moreira e quase não ser aproveitado por Marcelo Fernandes, Gabigol deu a volta por cima após a chegada de Dorival Júnior. Foram cinco gols em quatro jogos nesse período.
O camisa 10, inclusive, nunca foi tão elogiado por um técnico como tem sido por Dorival Júnior, desde que foi promovido ao elenco profissional do Santos.
Gabigol, como é conhecido, teve a sua carreira prejudicada por receber críticas de ex-técnicos do Santos, que apontaram publicamente uma suposta dificuldade do jogador em exercer o futebol coletivo.
Dorival Júnior exalta Gabriel exatamente por sua coletividade em campo. No entanto, o treinador revelou que o atacante tem passado por um trabalho especifico para fluir o seu "jogo coletivo".
"A gente trabalha buscando caminhos, acentuando trabalhos táticos, técnicos... Você conseguindo a repetição desses trabalhos, se tira mais de cada um deles. Se não houver mudanças de postura individualmente, não se alcança nada. A repetição ajuda. Você tentando inserir e cobrando muito o posicionamento, só assim terão condições de criar com liberdade e com merecimento de serem coletivos com a equipe. O Gabriel passou a ser coletivo nas últimas três partidas, espero que não mude esse comportamento", afirmou Dorival.
Enderson Moreira foi o principal crítico de Gabriel. O atual comandante do Fluminense fazia ponderadas críticas publicamente, mas nos bastidores ele "queimava" Gabigol, alegando que até os companheiros de time consideravam o camisa 10 "fominha" em campo.