Esporte Segunda-Feira, 02 de Junho de 2025, 21h:43 | Atualizado:

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Interventor assume e ainda não há data de nova eleição da FMF

 

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O interventor nomeado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para gerir a Federação Mato-grossense de Futebol (FMF), Luciano Hocsman, não estipulou prazos para a realização de uma nova eleição. A FMF está sem comando desde o dia 25 de maio, quando Aron Dresch deixou o cargo ao fim de seu segundo mandato. O pleito marcado para o dia 3 de maio havia sido suspenso por decisão judicial, após uma série de denúncias encaminhadas ao Ministério Público (MP-MT) que vão desde coação, falsidade documental, a compra de votos.

Em entrevista coletiva na tarde de segunda (2), no auditório Dr.Mário Cardi, na sede da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF), Hocsman declarou: "Não temos um prazo definido ainda, entendendo a ansiedade de todos, mas assim que eu me familiarizar de toda a situação, vamos informar”, disse ele que também é presidente da Federação Gaúcha de Futebol (FGF), reeleito recentemente.

Questionado por A Gazeta sobre a possibilidade da apreciação da segunda reeleição de Aron Dresch, vetada pela Lei Geral do Esporte e a Lei Pelé, Hocsman surpreendeu ao afirmar que “se os estatutos da federação permitem a segunda reeleição, ela poderá ser candidato e ter o aceite de sua chapa na eleição que ainda não tem data definida.

O interventor não soube informar ainda se a eleição deverá começar do zero, com novo edital de convocação, publicação e divulgação dos clubes e ligas votantes ou se o processo eleitoral dará sequência à antiga assembléia geral que foi suspensa pela Justiça. Hocsman também demonstrou preocupação com os atrasos de calendário na FMF, registrados antes mesmo da disputa eleitoral, e disse que a prioridade nesse momento será dar sequência ao Estadual da Segunda Divisão e aos jogos da categoria Sub-20. “Esse atraso gera danos irreparáveis aos clubes”, destacou.

Antes da entrevista começar, Hocsman se reuniu com os funcionários da federação e se apresentou, em seguida recebeu alguns dirigentes de clubes que apoiam a candidatura de Aron Dresch, como João Benedito Torres, do Ação, além de Paulo Emílio e Geandre Bucair, do Dom Bosco, que inclusive é candidato à vice na chapa do ex-mandatário. O presidente do Cuiabá enviou um ‘emissário’ ao evento apenas para ouvir.

Sobre a crise financeira da entidade, que inclui bloqueio de contas e acordo para oferecer o Estádio Presidente Dutra como garantia de uma dívida de R$ 600 mil, Hocsman disse que tomou conhecimento da notícia há pouco; e, por fim, discursou: “Mato Grosso é um estado pujante, rico, tem força para auxiliar mais clubes ascederem às competições nacionais e não só um, como está hoje”, disse, referindo-se ao Cuiabá, que disputa a Série B do Brasileiro.





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Comentários (1)

  • Andrei

    Terça-Feira, 03 de Junho de 2025, 12h18
  • Sai um germano que quer ser eterno presidente e entra outro interventor. Mais do mesmo. O interventor é formado em Direito na PUC/RS. Será que lá ensinam que regimento de federação esportiva estadual está acima de leis federais?
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