Apesar de já estar classificado para a segunda fase do Campeonato Estadual, o Clube Esportivo Operário Várzea-grandense tem o seu futuro incerto no torneio regional. A crise administrativa e política no clube perdura até hoje.
No dia de ontem, quando estava marcada a reapresentação do elenco de jogadores e comissão técnica, havia uma incerteza se o Tricolor várzea-grandense encontrará fôlego para continuar na disputa pela vaga ao Campeonato Brasileiro da Série D deste ano. De volta a Várzea Grande após alguns de folga, o técnico Ary Marques foi pego de surpresa com a atual situação.“Não sei o que fazer por quê não tem ninguém aqui para retomarmos o trabalho. As pessoas responsáveis também não tem noção do que fazer. Está tudo indefinido. Vamos esperar o dia de amanhã (hoje) para vermos no que vai dar”, disse Marques, deixando transparecer um certo ar de surpresa com a crise surgida desde episódio da destituição do ex-presidente César Gaúcho, responsável pela montagem do elenco e comissão técnica.
O que mais preocupa Ary Marques é o fato que a maioria dos jogadores já sinalizou para um possível debandada. Isto é, deixar o clube no momento mais importante do Mato-grossense, quando começará o mata-mata.
Não haveria mais ambiente para os profissionais voltarem atrás após a revolta por causa de salário em atraso.Um dos destaques do ‘Chicote’ da Fronteira com dois belos gols, o meia Rui Cabeção é o mais irredutível.
Ele, inclusive, teria acertado sua transferência para o Mixto visando a Copa Verde e Copa do Brasil. O jogador, o mais experiente e com maior bagagem, teria um salário em torno de R$ 25 mil e alguns conselheiros teriam proposto uma redução salarial para estancar a crise financeira.
O gerente de futebol Vicente da Rocha, o Tim, confirmou acerto para comandar o departamento de futebol do Mixto. Ele estava no Operário até início dessa semana.