Líder isolado do Brasileirão com duas vitórias em dois jogos, o Fluminense começou o campeonato bem dentro de campo e também com menos turbulências fora dele. Satisfeito com o desempenho do time, o presidente Peter Siemsen se mostrou tranquilo ao comentar questões que poderiam abalar o bom momento vivido pelo Tricolor.
Em entrevista à "Rádio Brasil", Siemsen falou sobre a revolta do atacante Walter, a possibilidade de Fred deixar o clube depois da Copa do Mundo e sobre o relacionamento com a patrocinadora Unimed.
Após a vitória sobre o Palmeitras no último sábado, no Pacaembu, Walter deixou o campo insatisfeito por estar sendo pouco utilizado pelo técnico Cristóvão Borges e ameaçou sair do Fluminense.
"Foi uma coisa momentânea. Cada um reage a sua maneira. O Walter é um cara ótimo no ambiente. Você vê aos 40 minutos do segundo tempo, tem escanteio e a câmera filma atrás da placa ele rindo, brincando. Aquilo que disse é a vontade dele estar em campo e jogar, e isso de maneira nenhuma está sendo transferido para o ambiente interno", minimizou Siemsen.
O presidente do Flu também prometeu se esforçar para manter o atacante Fred nas Laranjeiras após a Copa-2014. O jogador já manifestou o seu desejo de um dia voltar a atuar na Europa e ainda não tem a permanência garantida no Tricolor;
"O Fred que tenho visto no Fluminense é um jogador animado, empolgado. Não sei como vai ser após a Copa do Mundo. É o maior ídolo da historia recente do Fluminense. É uma figura extraordinária. É o centroavante titular da Copa do Mundo no Brasil, o que é difícil nesses tempos de muita grana na Europa. É um feito histórico e um resgate do Fluminense com a seleção. E, se houver capacidade nossa e do patrocinador, de mantê-lo no pós-Copa seria fantástico também", afirmou o dirigente.
Os recentes atritos entre Siemsen e Celso Barros, mandatário da Unimed, também não são mais um problema, segundo o presidente tricolor. Siemsen reforçou a relação entre ambas as partes e deixou no passado as críticas que sofreu de Celso Barros, após desentendimento na demissão do técnico Renato Gaúcho e na contratação de Cristóvão.
"Da minha parte continua igualzinha desde o início. Nunca me viram fazendo crítica ou desmerecendo. Pelo contrário. Sempre fui defensor do nome do Celso no centro de treinamento. Entendo a personalidade dele, as reações da maneira como acha que é mais adequando. Isso mexe zero com a minha imagem. Como torcedor, acho um projeto fantástico. Como presidente, reconheço a importância histórica da parceria e quero continuar com o patrocínio. Em hora nenhuma, da minha parte, mudou um centímetro. Estamos nos falando, nos falamos na sexta-feira, no sábado", garantiu Siemsen.