Quinta-Feira, 02 de Fevereiro de 2023, 09h:44 | Atualizado:
ATÉ O FIM DO MÊS
Nesse caso, é preciso aguardar o fim do período da piracema nacional
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O fim da Piracema foi anunciado em Mato Grosso nesta quinta-feira (2), um mês antes em relação aos outros estados do país. Com isso, 17 rios que fazem divisa com outras unidades da federação continuam com a pesca proibida até o fim do período de defeso nacional, previsto para o final de fevereiro.
Confira abaixo os rios de divisa com pesca proibida:
Rio Juruena (divisa com Amazonas)
Rio Teles Pires ou São Manuel (com Pará)
Rio Araguaia (com Tocantins)
Rio Araguaia (com Goiás)
Rio Paraguai (Com Mato Grosso do Sul)
Rio São Lourenço (com MS)
Rio Piquiri ou Itiquira (com MS)
Rio Correntes (com MS)
Rio do Peixe (com MS)
Ribeirão Furna (com MS)
Rio Capitão Cardoso (com Rondônia)
Rio Tenente Marques (com RO)
Rio Iquê (com RO)
Rio Cabixi (com RO)
Rio Guaporé (com a Bolívia)
Rio Verde (com a Bolívia)
Corixo Grande (com a Bolívia)
A pesca amadora e profissional no estado ficou proibida por quatro meses. Essa é uma forma de garantir a proteção do período reprodutivo dos peixes das Bacias Hidrográficas do Paraguai, Amazonas e Araguaia.
O período da piracema em Mato Grosso, começou em 3 de outubro de 2022 e encerra nesta quinta-feira (2), conforme o Conselho Estadual de Pesca (Cepesca). O estado está um mês adiantado em relação aos demais estados do país, que começou o período em novembro e se encerra apenas no fim de fevereiro.
No entanto, a pesca em Mato Grosso continuará fechada nos rios que fazem divisa com outros estados, até o mesmo período de Piracema do restante do país. Nos demais rios, que nascem e morrem no território mato-grossense, a pesca será liberada a partir desta sexta-feira (3).
O estado tem 17 rios que se encaixam nessa característica de rio de divisa. Entre os mais conhecidos estão: Rio Piquiri, na bacia do Paraguai, que uma margem está em Mato Grosso e outra em Mato Grosso do Sul e Rio Araguaia, na bacia Araguaia-Tocantins, que faz divisa com Goiás. Na bacia Amazônica, o trecho do Rio Teles Pires, faz divisa com o Pará.
Opinião