Mundo Sábado, 20 de Maio de 2023, 17h:00 | Atualizado:

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NAMORADA

Após golpe de R$ 3 milhões, homem confessa tudo: "Eu sou ladrão"

Prints das conversas foi usado como prova da denúncia do MP

EXTRA

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golpista rouba namorada

 

Durante quatro anos de namoro, Bruno Klabin, de 48 anos, pediu empréstimos à ex-namorada e furtou cheques dela. Querendo ajudar o parceiro, a vítima, que é empresária, levou um golpe de R$ 3 milhões. Em meio a troca de mensagens entre o casal em 2018, utilizadas como provas na denúncia do Ministério Público do Rio (MPRJ) pela prática de estelionato amoroso ao qual O GLOBO teve acesso, Bruno admite ter pegado os cheques na casa da vítima e queimado parte dos documentos. 

"Infelizmente quem pegou um cheque seu fui eu mesmo. Eu sou ladrão. Temos que ir à delegacia e fazer a ocorrência", confessou Klabin nas mensagens. Em seguida, a ex-namorada do empresário questiona: "os outros também, né", se referindo aos outros talões de cheque, e ele confirma: "Sim. Só que eu coloquei fogo. Vamos fazer o que tem que ser feito e você não precisa olhar mais pra mim".

Além dos furtos dos cheques, crimes admitidos por Bruno à Polícia, inúmeras transferências bancárias também foram realizadas por meio de TED, para a conta-corrente do empresário durante os anos de 2017 a 2019, que totalizavam R$ 2.498.890,53 em transferências bancárias.

"Eu sou desesperado. E nada do que eu falar ou fizer vai mudar o que você pensa. Eu errei. E errei feito." A vítima mais uma vez questiona a atitude do empresário: "por que você fez isso comigo?", que assume a culpa pelos golpes.

"Tenho que assumir, aceitar a minha culpa. Não dá para viver com essa culpa. Te atrapalhando". 

golpista rouba namorada

 

O casal manteve um relacionamento de 2017 a 2020. Durante esse período, o homem pedia ajuda financeira para a ex-namorada afirmando que os empréstimos, dentre outras despesas realizadas em nome dela, seriam devidamente ressarcidos. Porém, a desconfiança em relação ao companheiro teve início em 2018, após um ano de relacionamento, quando ela notou a falta de folhas do seu talão de cheques durante uma viagem.

Ao perguntar a Bruno sobre o sumiço das folhas, o mesmo tentou manipulá-la emocionalmente, negando o furto, e dizendo que ela não confiava no namorado. Acreditando na palavra do namorado, a vítima decidiu registrar um boletim de ocorrência como “extravio das folhas de cheque”. No entanto, dois meses após o ocorrido, ao conferir o extrato bancário, ela identificou a compensação de um dos cheques, no valor de R$ 3,6 mil, que foi devolvido por conta de divergência na assinatura. 

Dessa vez, ao questionar novamente o homem, ele admitiu que havia subtraído a folha de cheque de R$ 3,6 mil da namorada, além das outras que haviam sumido dois meses atrás. Na época, com o intuito de driblar a mulher, ele disse ser um “homem fraco” e “desprovido de caráter”, mas por estar arrependido teria queimado os cheques restantes. 

Bruno responde, na 26ª Vara Criminal do Rio, pelos crimes de violência psicológica contra a mulher, furto e estelionato.





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