O suspeito de matar dois funcionários da embaixada de Israel em Washington, capital dos Estados Unidos, gritou 'Palestina livre' ao ser preso na noite desta quarta-feira (21). O suspeito do ataque antissemita é Elias Rodriguez, de 30 anos. Yaron Lischinsky e Sarah Lynn Milgrim foram assassinados a tiros após participarem de um evento no Museu Judaico da Capital.
Segundo a polícia, Rodriguez foi visto caminhando "de um lado para o outro" antes do ataque. Uma testemunha que estava dentro do museu afirmou ainda que Rodriguez chegou a entrar no local após o crime sem armas e, depois de uma breve conversa, confessou ser o autor dos tiros. "Ele disse: 'Eu fiz isso, eu fiz isso por Gaza'", afirmou a designer Katie Kalisher, de 29 anos.
Depois de ser detido, ele indicou onde havia descartado a arma usada, que foi recuperada pela polícia. O criminoso ficará preso enquanto caso é investigado, informou a polícia. A secretária de Segurança Interna dos EUA, Kristi Noem, disse que o governo dos EUA também investiga o caso.
O caso ocorreu próximo ao escritório regional do FBI. A procuradora-geral dos Estados Unidos, Pam Bondi, e a procuradora interina do Distrito de Columbia, Jeanine Pirro, foram ao local pouco após o incidente.
Nas redes sociais, o presidente dos EUA, Donald Trump, se solidarizou com a família das vítimas e culpou o antissemitismo.
"Esses assassinatos horríveis em D.C., claramente motivados por antissemitismo, precisam acabar, agora! O ódio e o radicalismo não têm lugar nos EUA. Meus sentimentos às famílias das vítimas. É muito triste que coisas assim ainda possam acontecer! Que Deus abençoe a todos vocês!", disse.
O embaixador de Israel na ONU, Danny Danon, chamou o tiroteio de um "ato de terrorismo antissemita perverso" em suas redes sociais.
"Atacar diplomatas e a comunidade judaica é ultrapassar um limite inaceitável", escreveu ele.