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BANDEIRA BRANCA

Boeing entrega avião à China após trégua comercial com EUA

 

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Em uma clara sinalização de que as tensões comerciais entre Estados Unidos e China parecem estar arrefecendo, a Boeing, gigante norte-americana da aviação, entregou sua primeira aeronave a uma companhia aérea chinesa desde que o presidente Donald Trump impôs uma nova e dura série de tarifas comerciais sobre os produtos importados de Pequim, em abril.

Nessa sexta-feira (13/6), uma aeronave 787-9 Dreamliner da Juneyao Air decolou de Paine Field, ao norte de Seattle, rumo ao Aeroporto Internacional de Pudong. As informações são do Flightradar24.

A companhia aérea chinesa já não esperava mais receber o avião da Boeing, em meio ao recente recrudescimento das tensões comerciais entre Washington e Pequim por causa da guerra tarifária. Para este ano, a Boeing espera entregar cerca de 50 jatos às companhias chinesas.

Nesta semana, autoridades de EUA e China alinhavaram os termos de um acordo comercial entre os dois países, aliviando o chamado “tarifaço” imposto de parte a parte e dando continuidade ao entendimento preliminar alcançado no mês passado em Genebra, com minerais de terras raras e tecnologia avançada no topo da agenda. O presidente dos EUA, Donald Trump, confirmou o acordo com a China.

Boeing já se preparava para revender aviões

No fim de abril, a Boeing afirmou que estava preparada para revender as aeronaves que haviam sido rejeitadas pela China, em meio à guerra comercial travada entre o país asiático e os EUA.

As declarações foram dadas pelo presidente da gigante norte-americana de aviação, Robert Kelly Ortberg, em entrevista à CNBC.

“Estamos trabalhando com nossos clientes neste momento, mas não vamos esperar muito tempo”, afirmou o executivo.

“Vamos dar aos clientes a oportunidade, se quiserem receber os aviões. É isso que preferimos fazer. Mas, se não for possível, vamos recolocar esses aviões no mercado para quem quiser comprá-los”, garantiu o presidente da Boeing.

Avião voltou da China aos EUA

Um avião da Boeing retornou da China aos EUA, no último dia 20 de abril. Em resposta ao tarifaço de Donald Trump, Pequim determinou que as companhias aéreas chinesas suspendessem as compras de jatos da Boeing.

Na ocasião, a ordem do governo chinês foi a de que as companhias aéreas locais “suspendessem todas as compras de equipamentos e peças de aeronaves de empresas norte-americanas”.

A aeronave modelo 737 MAX da Boeing, que originalmente era destinada à companhia aérea chinesa Xiamen Airlines, pousou no Boeing Field, em Seattle (EUA).

O avião, que já estava pintado com as cores da Xiamen Airlines, fez escalas para reabastecimento em Guam (território insular dos EUA na Micronésia, região oeste do Oceano Pacífico) e no Havaí (EUA) durante o trajeto de cerca de 8 mil quilômetros.





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