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CAOS

Brasileira leva pedrada na cabeça em Portugal: “Fala baixo, vaca”

 

METRÓPOLES

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Uma brasileira identificada como Gabriela Johann, moradora da cidade do Porto, em Portugal, relatou ter sofrido agressões na noite dessa quarta-feira (25/6), enquanto caminhava com uma amiga pela Rua de Cedofeia, uma das mais movimentadas do local.

Conforme o relato de Gabriela publicado na rede social Threads, por volta das 22h30 do horário local, ela e uma amiga conversavam e riam na rua quando um homem apareceu na janela de um prédio e disse: “Fala baixo, vaca”.

A jovem retrucou o xingamento e acabou sendo atingida na cabeça por uma pedrada. “Quase no mesmo segundo [em que retruquei], esse homem atirou uma pedra imensa contra nós que acertou em cheio a minha cabeça. Ele rapidamente fechou a janela e sumiu”, relata a brasileira.

Gabriela conta que o impacto foi tão forte que ela sentiu uma tontura imediata, seguida de sangramento intenso na cabeça. Durante o episódio, a amiga dela, que estava assustada, machucou o joelho e a perna ao cair sobre patinetes elétricos que estavam estacionados ao lado. Gabriela pediu ajuda aos pedestres que também transitavam na região.

“Comecei a gritar para que chamassem a polícia e a ambulância. Felizmente, muitas pessoas boas pararam para nos ajudar. Eu não consegui nem digitar no celular”, diz ela.

 

Cinco pontos na cabeça

Enquanto aguardava pelo socorro, Gabriela recebeu os primeiros atendimentos de um médico que estava na rua. Após 10 minutos, a ambulância chegou ao local e a brasileira foi levada ao hospital. A polícia também foi acionada no mesmo instante.

Segundo ela, os agentes recolheram a pedra utilizada no ataque para preservar como prova do crime. A brasileira registrou uma queixa-crime de natureza semipública e confirmou que o caso seguirá para julgamento em tribunal.

Gabriela recebeu cinco pontos na cabeça, passou por tomografia e afirmou que não houve lesões internas, e o exame foi normal. Na manhã dessa quinta-feira (27/6), ela compareceu ao Instituto Médico Legal (IML), onde passou por exames que devem compor o inquérito do caso.

Autor do crime

A vítima descreveu o agressor como um homem português mais velho, calvo e acima do peso, que usava uma regata branca e possivelmente tinha um bigode.

A brasileira declara que já deu início aos trâmites legais e expressou revolta com o ocorrido. “A dor de uma agressão gratuita é muito mais psicológica do que física. Nunca antes na vida passei por nada parecido no Brasil. Eu poderia ter morrido”, escreveu ela nas redes sociais.

No depoimento, Gabriela mencionou ter sentido impotência e vulnerabilidade, além de se perguntar se o incidente poderia estar ligado à xenofobia.





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