Mundo Segunda-Feira, 09 de Agosto de 2021, 20h:00 | Atualizado:

Segunda-Feira, 09 de Agosto de 2021, 20h:00 | Atualizado:

CONFUSÃO

Câmera registra briga que terminou com PM assassinado

 

G1

Compartilhar

WhatsApp Facebook google plus

guarda-2.jpg

 

Imagens mostram o momento em que o guarda municipal Max Aurélio da Costa Biassotto Ferreira atira contra o policial Cristiano Loiola Valverde após uma briga em um bar em Nilópolis, na Baixada Fluminense, na noite de domingo (8). O policial acabou morto no local.

Testemunhas que prestaram depoimento na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) contaram que a briga começou porque o policial tinha ido defender a prima, que estava discutindo com a mulher do guarda municipal na Praça Santos Dumont.

O guarda teria sacado uma arma e feito pelo menos 12 disparos contra o PM. Ambos estavam de folga.

Horas antes da morte, Cristiano postou um texto sobre o Dia dos Pais e a importância de valorizar a vida em uma rede social.

Max Aurélio foi detido por pessoas que estavam na região e preso em flagrante por um segundo policial militar, que também estava de folga e passava pela região.

Ele foi levado para a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense. Segundo a polícia, Max tem anotação criminal em 2017 por desobediência, resistência e lesão corporal e foi preso em 2015 por porte ilegal de arma de uso restrito.

Os agentes coletaram os depoimentos de testemunhas e tentam compreender o que pode ter motivado o crime. Durante a madrugada desta segunda-feira (9), uma perícia foi feita no local.

Na confusão, um outro homem, que também estava na praça, foi atingido. Alexandre Severino Martiniano, de 38 anos, levou um tiro no pé.

Ele está internado no Hospital Juscelino Kubitschek, em Nilópolis, e o estado de saúde dele é estável.

Homenagem de Dia dos Pais

Cristiano foi morto no Dia dos Pais e deixa uma filha de 15 anos. Horas antes da morte, o policial publicou um texto em uma rede social.

“Valorize seu pai, sua mãe, sua família, seus amigos. Valorize os que estão do seu lado. A vida não avisa quando vai acabar”, disse o PM.

Amigos e familiares postaram mensagens de pesar.

De acordo com o Instituto Fogo Cruzado, apenas em 2021, 120 agentes de segurança foram baleados no Rio e na Região Metropolitana. Cinquenta deles morreram.

No sábado (7), o guarda Leonardo Cesar de Alcântara Santos, de 46 anos, morreu após reagir a um assalto em um supermercado em Campo Grande.

A imagem mostra o momento em que é abordado por um homem que aponta a arma para o guarda municipal. Ele tenta reagir, mas o bandido dispara pelo menos duas vezes.

Leonardo cai, leva mais um tiro e o criminoso foge em seguida.

O guarda municipal chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros, mas não resistiu.

A Delegacia de Homicídios da Capital investiga se o guarda municipal foi vítima de um assalto.

O Supermercado Guanabara disse em nota que já forneceu todas as informações solicitadas pela polícia, que se solidariza com a família da vítima e seguirá colaborando com o que for preciso para a investigação.

Mortes em Vigário Geral

No mês passado, um guarda municipal matou a tiros três pessoas num bar em Vigário Geral, na Zona Norte do Rio, na noite desta segunda-feira (12), após uma discussão. Fábio Damon Fragoso da Silva, de 46 anos, ainda atingiu mais três pessoas. Ele acabou baleado após disparar contra os policiais militares e morreu no dia 3 de agosto.





Postar um novo comentário





Comentários

Comente esta notícia








Copyright © 2018 Folhamax - Mais que Notícias, Fatos - Telefone: (65) 3028-6068 - Todos os direitos reservados.
Logo Trinix Internet