Mundo Quarta-Feira, 16 de Abril de 2014, 14h:00 | Atualizado:

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Cotada para vice de Aécio, deputada de SP quer estudar exemplo de Uruguai com maconha53

 

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Com um apoio de peso em favor de seu nome, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a deputada federal Mara Gabrilli (PSDB-SP), 46, cotada para vice na chapa presidencial do senador Aécio Neves (PSDB-MG), evita temas polêmicos.

"Temos de conversar [com Aécio]. Nunca almejei ocupar um cargo tão alto. Nunca quis. Se rolar [o convite], eu vou tentar. Mas nunca fiz uma pesquisa aprofundada sobre o cargo. Se for mesmo convidada, não vou responder [a Aécio] sem antes pesquisar e estudar", afirmou Gabrilli nesta terça-feira (15).

Ex-vereadora na capital paulista e ex-secretária municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida de São Paulo, Gabrilli é a primeira tetraplégica eleita deputada federal no país. Na Câmara Federal, atua na defesa de políticas públicas voltadas para pessoas com deficiência. Publicitária e psicóloga, a parlamentar sofreu um acidente automobilístico há 20 anos, que a deixou imobilizada do pescoço para baixo.

Sobre a descriminalização da maconha, a deputada diz não ter opinião consolidada: "já fui contra e já fui a favor. Hoje, estou pensando... Hoje, realmente não sei. Realmente, não sei o que falar", afirma Gabrilli.

"A utilização do extrato de canabidiol (substância química da cannabis, planta que dá origem à maconha) para uso medicinal, de forma terapêutica, sou a favor. Principalmente, para uso de portadores de doenças raras e autismo. Nesses casos, o extrato de canabidiol suspende as convulsões", diz.

"Já mudei de opinião sobre o assunto [descriminalização da maconha] e, agora, quero estudar melhor os exemplos do Uruguai e Portugal (países que liberaram, com restrições, o uso da maconha) para formar opinião sobre o assunto", afirma a parlamentar.

Aborto

Sobre a descriminalização do aborto, Gabrilli diz que também não tem opinião formada. "Não dá para ficar contra ou a favor. As mulheres têm discutir o aborto", afirma a tucana.

"Milhares de adolescentes brasileiras acabam abortando em clínicas clandestinas. Uma situação perigosa e precária que acarreta infecções e óbitos. São 12 abortos ilegais a cada 60 minutos no país. O SUS (Sistema Único de Saúde) gasta anualmente cerca de R$ 30 milhões com curetagens de abortos mal sucedidos", diz. "As mulheres têm de se pronunciar sobre a questão [o aborto]".

Sobre a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos, a deputada também tem a mesma avaliação. "Temos de estudar. As pessoas entram nos presídios e, quando saem, estão mais bandidos ainda. Temos de ver isso também", diz.





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