Mundo Domingo, 16 de Março de 2014, 16h:41 | Atualizado:

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DF vai analisar fotos de Dirceu na cadeia e deve abrir sindicância

 

Terra

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A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) vai analisar nesta segunda-feira imagens publicadas pela revista Veja do ex-ministro José Dirceu dentro do Complexo Penitenciário da Papuda. Segundo a pasta, a partir do estudo das fotos deverá ser aberta uma sindicância para investigar como o petista, condenado no julgamento do mensalão, foi fotografado, o que não é permitido.

A reportagem da Veja afirma que Dirceu e outros condenados do mensalão receberiam regalias enquanto cumprem pena por envolvimento no escândalo de corrupção, entre alimentação e cela diferenciadas. Dirceu, segundo a publicação, teria recebido inclusive um podólogo para cuidar do seus pés na cadeia. O governo do Distrito Federal nega os privilégios.

A imagem publicada pela revista mostra Dirceu mais magro e vestindo uma camisa branca, cor exigida pela penitenciária. A foto mostra uma prateleira com livros ao fundo e, segundo a revista, foi tirada na biblioteca do presídio, ambiente frequentado pelo petista. Os presos podem pedir redução de pena com leitura de livros e elaboração de resenhas.

Se aberta a sindicância, o governo do Distrito Federal vai investigar de que forma uma câmera entrou no complexo da Papuda e se houve participação de servidores do Estado na produção e no vazamento das imagens. Na semana passada, Dirceu participou de uma videoconferência na qual negou ao juiz Bruno Ribeiro, da Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal ter usado um celular dentro da cadeia. Ele negou o recebimento de qualquer regalia dentro da penitenciária.

Dirceu está atualmente detido no Centro de Internamento e Reeducação (CIR), dentro do Complexo Penitenciário da Papuda, destinado a detentos do regime semiaberto que ainda não receberam autorização para trabalhar fora da prisão. A investigação sobre o uso do celular atrasou a análise do pedido de trabalho externo feito pelo ex-ministro.

O petista foi condenado a sete anos e 11 meses de prisão por corrupção ativa. Ele foi absolvido da punição de dois anos e 11 meses por formação de quadrilha, durante a análise de um recurso no Supremo Tribunal Federal (STF). Dessa forma, ficou livre de cumprir a pena em regime fechado.





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